Busca por pais biológicos leva mulher à lista dos mais procurados do FBI
A procura pelos pais biológicos levou uma mulher nos Estados Unidos aos registros da lista dos mais procurados pelo FBI.
Kathy Gillcrist, de 63 anos, sempre teve curiosidade de descobrir como seria sua vida se não tivesse sido adotada, mas a procura culminou em uma grande surpresa.
Em entrevista à afiliada da CNN, a Wect News, Gillcrist contou que fez um teste de DNA em casa há quatro anos. Depois, preencheu documentos e anexou o teste a uma caixa que descrevia seu desejo em encontrar os progenitores.
Logo chegou o primeiro resultado. Susan Gillmor era a prima de terceiro grau de Gillcrist e, embora fossem muito parecidas, ainda não era a resposta que ela queria. "Ficamos surpresas por sermos muito parecidas", relatou Gillmor, que começou a ajudar sua prima na procura.
Gillmor conseguiu ajudá-la a procurar a mãe biológica, que havia colocado a ainda recém-nascida Gillcrist para a adoção em 1957. Mas a busca pelo lado paterno foi mais árdua. Havia algo estranho.
"Estou olhando para os sobrenomes, para nomes em comum, para a geografia - e o nome dele é William Bradford Bishop Jr.", contou a prima.
Gillcrist tentou sua última busca, e descobriu que seu pai é fugitivo da justiça desde os anos 70, integrando a lista dos mais procurados pelo FBI de 2014. Segundo os registros, Bishop é acusado de espancar até a morte a mãe, de 68 anos, a esposa, de 37 anos, e três filhos, de 5, 10 e 14 anos, em Maryland, na data de 1º de março de 1976.
"[Ele] cavou um buraco, uma cova rasa e colocou os corpos naquela cova rasa e então começou a atear fogo neles", disse em vídeo do FBI Charles Adam, agente responsável pelo caso. Além das acusações de assassinato, e pai biológico de Gillcrist era acusado federalmente de voo ilegal para evitar um processo, o que pode explicar seu sumiço.
"Eu falei: 'É alguém famoso?', Gillmor respondeu: 'Hum, sim'. Eu apenas ri. Temos um grande senso de humor em minha família adotiva e eu pensei 'claro, meu pai é um assassino!'", disse Gillcrist.
Os registros do FBI dizem que o foragido é bacharel em Estudos Americanos pela Universidade de Yale e tem mestrado em italiano pelo Middlebury College, em Vermont. Ele teria 84 anos se estivesse vivo.
A pesquisa ainda rendeu a descoberta de mais 12 parentes e a autoria do livro "Está em meus genes", que conta todo o drama.
"Ela encontrou seu pai na lista dos mais procurados do FBI e desenterrou o segredo de sua mãe biológica. Não é apenas um conto divertido com um mistério de assassinato embutido, mas 'Está em meus genes' explora os papéis combinados da natureza e da criação no desenvolvimento da identidade", diz a sinopse da obra.
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