Adolescente é assassinada, e suspeito do crime morre horas depois em batida
A adolescente Maria Eduarda Hoffmann, de 16 anos, foi assassinada a facadas no sábado (6) e, horas após o crime, o suspeito do homicídio morreu em um acidente de trânsito. A jovem morreu em Foz do Iguaçu, enquanto José Altamiro Gomes da Silva, de 56 anos, que era seu padrasto, morreu em Cascavel na madrugada de ontem. As duas cidades ficam no oeste do Paraná.
A jovem dormia quando foi golpeada e já foi encontrada sem vida pelos policiais. Segundo a delegada Iane Cardoso, o crime teria sido motivado por um pedido de separação da mãe da garota.
"A mulher estava preparando todo o trâmite para se separar. Então ela já tinha deixado claro que não desejava manter relacionamento e isso já perdurava por cerca de um ano e ele não se conformava. Ele ameaçava e dizia que iria tirar o bem mais precioso que ela tinha, que ela mais amava na vida (a filha)", afirmou Iane.
A mulher foi ouvida pelos investigadores e afirmou que "não acreditava que ele não iria chegar a esse ponto, de ter coragem de fazer isso", segundo a delegada. A investigação apurou ainda que o homem, após o crime, mandou áudios confessando o homicídio e que culpava a mulher pelo ato.
"É o que torna o fato mais surreal, ele achar que o comportamento dele quem deu causa foi a esposa. Quando, na verdade, foi um ato completamente monstruoso por parte dele", afirmou Iane.
Morte em acidente
O padrasto se acidentou na BR-277, em Cascavel, a 140 km de Foz do Iguaçu. Ele conduzia uma motocicleta e bateu de frente com um ônibus. A delegada não descarta que ele tenha cometido suicídio.
O casal estava há cerca de 15 anos juntos e, além da menina, a família tinha outro filho, de 14 anos. A polícia não localizou registros policiais da mulher contra ele que pudesse indicar violência anterior.
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