Homem obriga pouso de avião após atacar passageiros com socos e mordidas
O passageiro de um avião da United Airlines obrigou um pouso de emergência na última quarta-feira (17) depois de atacar pelo menos outros dois viajantes.
John Yurkovich Jr., de 45 anos, teve que ser contido com braçadeiras e uma injeção de Benadryl, antialérgico que em dose maior causa sonolência.
As informações foram fornecidas pelo jornal Raleigh News & Observer, da Carolina do Sul, onde o voo que ia de Nova Jersey para Miami foi obrigado a pousar.
Depois de contido pelos comissários de bordo, com ajuda de um médico que estava no avião, Yurkovich foi preso. Nos documentos da denúncia, já enviados à Justiça americana, consta que o pouso foi causado "por um passageiro transtornado".
Ainda de acordo com as observações do Departamento Federal de Investigação (FBI), quando detido, o homem estava carregando 2 gramas de metanfetamina, além de supostamente ter ficado agitado logo após uma visita ao banheiro da aeronave.
"Quando Yurkovich voltou ao seu assento, estava agindo de maneira errática e parecia desequilibrado", detalharam testemunhas. "Quando sentado, ele começou a falar alto, chamando atenção de vários passageiros ao redor", continuou o documento.
Em certo momento, o suspeito ainda teria sido visto ingerindo uma espécie de pílula que estava em sua mala de mão.
Pouco depois, um passageiro ao lado do homem moveu as mãos para impedir que Yurkovich caísse sobre ele, o que fez o suspeito tirar sua máscara e começar a gritar com o vizinho.
"Não ponha as mãos em mim. Eu irei te dar um soco na cara", teria gritado o acusado, antes de efetivamente começar a agredi-lo.
Segundo o relato, Yurkovich deu pelo menos sete golpes no viajante, quebrando seus óculos e mordendo sua orelha, causando um "sangramento excessivo".
A vítima precisou levar sete pontos no corte na orelha esquerda.
Alguns outros passageiros próximos a cena tentaram conter o suspeito; no entanto, mais um deles se machucou no processo, quebrando o nariz.
Agora, Yurkovich será acusado por agressão pela agência federal e também por crimes contra a aviação, além de enfrentar um processo estadual por posse de drogas.
A advogada do acusado, Rose Mary Parham, cedeu uma declaração ao jornal americano afirmando que "este acidente é muito fora do comum para John. Ele é um marido e pai amoroso e um empresário bem-sucedido".
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