Esposa de embaixador belga é flagrada agredindo vendedora coreana; vídeo
A esposa do embaixador da Bélgica na Coréia do Sul, Xiang Xueqiu, foi flagrada agredindo uma funcionária de uma loja de roupas que achou que ela estava roubando um casaco, segundo a polícia.
Peter Lescouhier, o embaixador belga, chegou a publicar um vídeo nas redes sociais pedindo desculpas pelo ato de sua esposa. "[Ela] pode ter tido seus motivos para estar com raiva da maneira como foi tratada naquela loja, mas cometer violência física é totalmente inaceitável", afirmou.
"Ela se arrepende sinceramente e quer pedir desculpas pessoalmente ao lojista quando tiver a oportunidade de fazê-lo", declarou o embaixador na semana passada, informando que Xiang estava "cooperando ativamente com a polícia".
A Polícia Metropolitana de Seul (Coréia do Sul) retirou a queixa contra a esposa de Lescouhier, afirmando que ela exerceu seus direitos ligados à imunidade diplomática que tem por ser casada com o embaixador, segundo a CNN.
De acordo com documento da Convenção de Viena, da qual o país oriental faz parte, diplomatas e seus familiares podem exercer a imunidade de processo criminal, algo que pode ser voluntariamente renunciado.
A loja de roupas divulgou o vídeo mostrando o comportamento de Xiang nas dependências do comércio. Segundo as imagens, a mulher analisa algumas peças de roupas normalmente, quando é perguntada pela vendedora se o casaco que ela usava pertencia a ela mesmo - imaginando que pudesse ter sido furtado, segundo o site americano.
Em seguida, Xiang caminha até o caixa e começa a agredir com tapas no rosto a funcionária. Ela inicia uma sequência de tapas no rosto da mulher, que depois se explicou à CNN.
Ela disse que não entendia Xiang e tentou olhar a etiqueta dentro da jaqueta. Quando confrontou a esposa do embaixador, viu que, de fato, a peça não pertencia à loja. Ela se desculpou e voltou ao seu ponto de trabalho, mas foi seguida por Xiang, que iniciou as agressões.
"Não temos certeza se conseguiremos um pedido de desculpas genuíno ao relatar esse incidente, mas isso pode acontecer com outros funcionários do setor de serviços", escreveram os funcionários em um comunicado que justificava também a divulgação do vídeo.
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