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EUA: Funcionários de hospital são suspensos por recusar vacina da covid-19

Funcionários de hospital americano são suspensos por recusar vacina da covid-19 - Lennart Preiss/AFP
Funcionários de hospital americano são suspensos por recusar vacina da covid-19 Imagem: Lennart Preiss/AFP

Colaboração para o UOL

10/06/2021 21h37

Um hospital do Texas, nos Estados Unidos, suspendeu 178 funcionários que se recusaram a receber a vacina contra a covid-19, mesmo com uma ordem que exigia que toda a equipe fosse imunizada ainda esta semana.

O hospital Metodista de Houston, que supervisiona oito hospitais e tem mais de 26.000 funcionários, estabeleceu o prazo de segunda-feira para que os funcionários recebessem a dose do imunizante. Caso contrário, corriam o risco de suspensão e rescisão de contrato.

Esses empregados que recusaram a vacina entraram com um processo contra o hospital no começo da semana, considerando uma 'exigência ilegal', alegando que 'as vacinas foram aprovadas por autoridades dos Estados Unidos para uso emergencial'.

O hospital informou na última terça-feira que os 178 funcionários que trabalham em tempo integral ou parcial, e que não foram totalmente vacinados e não receberam isenção ou adiamento, foram suspensos por 14 dias sem remuneração por não cumprirem a exigência estabelecida.

O presidente e CEO do Houston Methodist, Dr. Marc Boom, disse em nota que quase 100% da equipe do hospital cumpria o mandato e 24.947 funcionários foram totalmente vacinados.

De todos os colaboradores, 285 receberam isenção médica ou religiosa, e a 332 foram concedidos adiamentos por gravidez e outros motivos, disse ele. "Esta decisão foi tomada por nossos pacientes, já que eles estão no centro de tudo o que fazemos no Houston Methodist", disse o presidente no comunicado.

Nos Estados Unidos, 52% da população recebeu ao menos uma dose de vacina contra o coronavírus. Um estudo de dezembro passado realizado pela Kaiser Family Foundation com 1.676 adultos indicou que 29% dos que trabalham no setor médico não desejavam ou não iriam se vacinar.

(Com informações da AFP)