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EUA: pandemia atrasa entrega de aviões da Força Aérea e amplia custo

19.mar.2021 - O presidente dos EUA, Joe Biden, se desequilibra ao subir as escadas do avião presidencial. Ele tropeçou três vezes e caiu de joelhos - REUTERS/Carlos Barria
19.mar.2021 - O presidente dos EUA, Joe Biden, se desequilibra ao subir as escadas do avião presidencial. Ele tropeçou três vezes e caiu de joelhos Imagem: REUTERS/Carlos Barria

Colaboração para o UOL

09/06/2021 19h14

A empresa Boeing pediu para atrasar a entrega dos novos aviões da Força Aérea dos Estados Unidos por um ano inteiro e disse que o preço aumentará em US$ 500 milhões.

Segundo informações do jornal americano Mail Online, a empresa recebeu um contrato de US$ 3,9 bilhões, em julho de 2018, para construir duas aeronaves 747-8 que seriam usadas em dezembro de 2024.

No entanto, devido à pandemia e problemas com a contratante, a Boeing agora quer mais um ano para entregar os jatos, o que significa que eles podem não estar em serviço até 2025, potencialmente após a administração atual, de Joe Biden.

Os Boeings 747-8s são projetados para ser como uma Casa Branca aerotransportada, capaz de voar nos piores cenários de segurança, como uma guerra nuclear, e são modificados com aviônicos militares, comunicações avançadas e um sistema de autodefesa.

Os atuais Boeing 747 usados pela Força Aérea são da década de 1990. Desde a década de 1940, sete tipos diferentes de aviões foram projetados especificamente para transportar o presidente americano.

Um atraso pode significar que os Boeings atuais, entregues quando George H.W. Bush foi presidente, terão que permanecer no cargo por mais tempo do que o planejado.

A Boeing processou o fornecedor GDC Technics LLC, que foi contratado para equipar o interior dos aviões. A empresa sediada no Texas é especializada em interiores de aeronaves executivas para chefes de estado e VIPs. A Boeing lançou uma ação legal em abril, após alegar que os prazos foram perdidos no projeto.

Mas a GDC Technics disse que os atrasos foram culpa da Boeing, enquanto ela pedia proteção contra falência. Um porta-voz da Boeing disse à Reuters que "continuamos a fazer progressos constantes nesses programas e estamos trabalhando em estreita colaboração com a Força Aérea dos EUA."