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Tiroteio deixa 5 mortos na Inglaterra; criança está entre vítimas

Visão aérea de Plymouth, onde aconteceu tiroteio com vítimas - Reprodução/Redes Sociais
Visão aérea de Plymouth, onde aconteceu tiroteio com vítimas Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Do UOL, em São Paulo*

12/08/2021 18h41Atualizada em 13/08/2021 13h43

Um tiroteio na cidade de Plymouth, no sudoeste da Inglaterra, deixou cinco mortos na tarde de hoje, segundo a polícia local informou em seu perfil no Facebook.

O jornal britânico DailyMail informou que entre as vítimas que vieram a óbito estão a mãe e o irmão do suspeito, além de uma menina de cinco anos, sem nenhum parentesco com o atirador. Entre os feridos, estão duas pessoas que passeavam com seus cachorros no momento do início dos tiros.

Testemunhas que estavam no local afirmaram que o atirador estava vestido com uma roupa preta e cinza e, em um primeiro momento, derrubou a porta de uma casa, onde entrou atirando.

Depois, ele caminhou até um parque, onde voltou a abrir fogo antes de atirar contra si mesmo. Ele tinha 22 anos.

A polícia do condado de Devon & Cornwall Police detalhou em post em suas redes sociais que foi acionada para atender à ocorrência na área de Keyham por volta de 18h10 no horário local (14h10 no horário de Brasília) e pediu que supostas imagens da cena não sejam compartilhadas virtualmente.

"Houve algumas fatalidades na cena e outros vários feridos estão recebendo tratamento", completou nota das autoridades.

Johnny Mercer, membro do parlamento britânico, descartou em seu perfil no Twitter que o episódio tenha qualquer relação com terrorismo, pedindo calma aos moradores da região.

Esse foi o pior tiroteio no Reino Unido desde 2010. No Reino Unido policiais não costumam andar armados e este tipo de incidente é raro. O país possui uma das legislações mais rigorosas do mundo para o controle de armas, depois do tiroteio em um colégio de Dunblane (Escócia) em 1996, onde 16 pessoas morreram em poucos minutos.

O primeiro-ministro Boris Johnson enviou suas condolências aos familiares das vítimas deste "trágico incidente".

*Com informações da AFP