Talibã é acusado de matar policial grávida na frente da família, diz jornal
Uma policial grávida de oito meses foi morta por militantes do Talibã na cidade de Firozkoh, capital da província de Ghor, no Afeganistão central, segundo testemunhas ouvidas pela BBC.
Segundo o jornal, Banu Negar foi morta em casa, na frente da família. O Talibã negou envolvimento e disse estar investigando o incidente.
O porta-voz do grupo fundamentalista, Zabiullah Mujaheed, afirmou que as pessoas que trabalharam para o governo anterior foram anistiadas e disse que a morte de Negar deve ter sido por "inimizade pessoal ou outra coisa".
Os familiares dela, porém, relataram que três homens armados entraram na casa ontem, revistaram o local e amarraram alguns deles. Segundo a BBC, eles enviaram imagens gráficas de uma parede com sangue e um corpo com o rosto desfigurado.
Pouco depois do Talibã ter tomado o controle de Cabul, capital afegã, o porta-voz Mujahid disse que as mulheres não tinham o que temer.
Entretanto, no último mês, a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, disse ter recebido "relatos confiáveis" de graves violações dos direitos humanos nas áreas controladas pelo Talibã, que incluiriam restrição ao direito das mulheres se locomoverem livremente e de meninas frequentarem a escola.
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