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Suspeito de assassinato de presidente do Haiti morre de covid, diz esposa

Jovenel Moise em foto de 2017; ele foi assassinado em julho em um ataque a sua residência - 13.mar.2017 - Hector Retamal/AFP
Jovenel Moise em foto de 2017; ele foi assassinado em julho em um ataque a sua residência Imagem: 13.mar.2017 - Hector Retamal/AFP

Do UOL, em São Paulo

18/11/2021 10h30

Um suspeito de participação do assassinato do presidente do Haiti Jovenel Moise, em julho, morreu enquanto era transferido da prisão para um hospital após apresentar sintomas da covid-19, disse sua esposa, segundo a agência Reuters.

Gilberto Dragon, 52 anos, era um ex-comissário de polícia e morreu de parada cardíaca, disse Marie Leslie Noel. Ela disse que passou duas semanas tentando transferi-lo para um hospital e lutando para que ele pudesse fazer um teste de covid-19.

Conforme a Reuters, o ministro da Justiça do Haiti, Liszt Quitel, não respondeu aos pedidos de comentário sobre o caso.

Em agosto, a Polícia Nacional do Haiti disse em um relatório que Dragon havia entrado em contato com outros suspeitos na noite do assassinato de Moise e participado de reuniões para planejá-lo.

Noel disse que seu marido foi preso injustamente e que estava dormindo em sua casa na noite em que o crime ocorreu. Ela disse que Dragon foi falar com os investigadores por conta própria depois de ouvir que a polícia estava procurando por ele. "Eu estava muito impaciente pelo julgamento porque queria ver as provas que eles tinham", disse ela.

O Haiti já fez mais de três dezenas de prisões, incluindo um grupo de ex-militares colombianos, em conexão com a investigação do assassinato de Moise.

Um suspeito foi preso em Istambul, na Turquia, na última segunda-feira (16).

* Com Reuters