Covid: EUA reduzem à metade período de isolamento em casos assintomáticos
Autoridades de saúde dos EUA anunciaram hoje que reduziram de 10 para cinco dias o tempo de isolamento recomendado para pessoas com covid-19, em casos assintomáticos, no momento em que o aumento do número de casos provoca caos nas viagens no País.
"A variante ômicron se propaga rapidamente e tem o potencial de impactar todas as facetas da nossa sociedade", advertiu a diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças Rochelle Walensky, ao anunciar a mudança. "Essas atualizações garantem que as pessoas possam continuar com segurança suas rotinas."
A decisão ocorre em meio ao caos aéreo, com milhares de voos cancelados, devido à disseminação provocada principalmente pela propagação da nova variante ômicron, considerada altamente transmissível por especialistas.
Os Estados Unidos registraram a média de mais de 190 mil novos casos diários somente nos últimos sete dias, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins — na terça-feira (21), os Estados Unidos registraram a primeira morte em decorrência da ômicron. Segundo informações da CNN Internacional, a vítima era um homem, que tinha entre 50 e 60 anos, e morava no estado do Texas. Ele não havia se vacinado contra a covid-19
Apenas três semanas depois de ter sido descoberta nos Estados Unidos, a cepa já é responsável por 73% dos novos casos de covid-19 no país. A estimativa, dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, levou em conta o período de uma semana encerrado em 18 de dezembro.
O aumento é 70% maior do que uma semana atrás, e mais de 72% maior do que há duas semanas, quando a ômicron, também conhecida como B.1.1.529, foi estimada como responsável por 0,4% de todos os novos casos da doença.
A variante foi detectada em todos os Estados norte-americanos, exceto Oklahoma e Dakota do Norte. Em algumas partes do país —incluindo as áreas de Nova York, Nova Jersey, grande parte do Sul, e o Noroeste do Pacífico— a variante responde por mais de 90% dos novos casos.
*Com informações da agência AFP, em Washington (EUA)
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