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Swift: Ucrânia acredita em consenso para banir Rússia do sistema de bancos

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em pronunciamento à imprensa na última quinta-feira (24). - Divulgação/Presidência da Ucrânia/AFP
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em pronunciamento à imprensa na última quinta-feira (24). Imagem: Divulgação/Presidência da Ucrânia/AFP

Do UOL, em São Paulo

26/02/2022 16h15Atualizada em 26/02/2022 18h49

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu o apoio da Suíça, Grécia e da Holanda de retirar a Rússia do Swift - o sistema de transferências internacionais que conecta bancos ao redor do mundo. Ele fez o pronunciamento hoje à tarde (26) em uma rede social.

Em seu rápido discurso, o presidente ressaltou a coragem do povo ucraniano que está contendo a invasão russa. O líder também agradeceu a solidariedade e ajuda de países como a Itália, Índia e Azerbaijão e o apoio de religiosos ortodoxos, judeus e do líder da Igreja Católica, o papa Francisco.

Entenda o que é o Swift

O Swift —ou Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais, na sigla em inglês— é uma cooperativa criada pelos países para permitir a padronização de informações financeiras e transferências de recursos entre bancos ao redor do mundo.

O sistema permite conexão e pagamentos entre mais de 11 mil instituições financeiras, em mais de 200 países —a Rússia, inclusive.

Em transações de importação e exportação de mercadorias, por exemplo, o Swift é o meio mais utilizado no mundo para transferência de valores entre comprador e vendedor. O banco do comprador se comunica com o do vendedor e faz transferências por meio do Swift.

Por este motivo, a exclusão da Rússia do sistema seria um duro golpe econômico para o país comandado por Vladimir Putin.

Durante a tarde desta quinta-feira (24), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou a jornalistas que o Swift é uma opção entre as medidas de sanção contra a Rússia. No entanto, ele sinalizou que os países ligados ao sistema ainda não partirão, neste momento, para a exclusão da Rússia.