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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Mais de 1,2 milhão de pessoas já fugiram da guerra na Ucrânia, diz ONU

Do UOL, em São Paulo

04/03/2022 18h22Atualizada em 04/03/2022 22h00

A ONU (Organização das Nações Unidas) já contabilizou mais de 1,2 milhão de pessoas que deixaram a Ucrânia desde o início da guerra contra a Rússia, iniciada no último dia 24. No último balanço, de quarta-feira (3), o órgão falava em 1 milhão de refugiados. Os dados atuais foram compilados até quinta-feira (3).

Para ter maior controle da situação, ONU criou um site para a divulgação do número de refugiados ucranianos. De acordo com a organização, a Polônia é a nação que mais recebeu pessoas vindas da Ucrânia até o momento.

Países que mais receberam pessoas da Ucrânia

  1. Polônia: 649 mil
  2. Hungria: 144 mil
  3. Moldávia: 103 mil
  4. Eslováquia: 90 mil
  5. Romênia 57 mil
  6. Outros países da Europa: 110 mil

A ONU também registrou o movimento de 96 mil pessoas para as regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, ao leste da Ucrânia, de 18 a 23 de fevereiro. A própria Rússia também recebeu ucranianos após o início da guerra; cerca de 53 mil, segundo a entidade.

O dia de maior fluxo de saída de pessoas da Ucrânia, segundo a ONU, foi na terça-feira (1), quando mais de 197 mil pessoas cruzaram as fronteiras do país. Veja a movimentação de refugiados por dia:

  • 24 de fevereiro: 79 mil
  • 25 de fevereiro: 115 mil
  • 26 de fevereiro: 150 mil
  • 27 de fevereiro: 171 mil
  • 28 de fevereiro: 156 mil
  • 1 de março: 197 mil
  • 2 de março: 174 mil
  • 3 de março: 165 mil

A ONU estima que 4 milhões de pessoas possam deixar a Ucrânia dependendo do desenrolar da guerra entre o país liderado por Volodymyr Zelensky e o comandado por Vladimir Putin.

Por causa do grande movimento de saída de pessoas da Ucrânia, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, está na Moldávia acompanhando a chegada no país vizinho.

"Hoje, em Palanca, vi milhares e milhares de pessoas cruzando a fronteira da Ucrânia com a Moldávia. Milhares de histórias de separação, angústia e perda. Um dia difícil, mas de muito respeito pelos muitos funcionários moldavos dedicados e pessoas que ajudam os refugiados", Grandi postou em seu perfil noTwitter.

Ainda nesta sexta, o Alto Comissariado se encontrou com a presidente da Moldávia, Maia Sandu. Na ocasião, ele agradeceu o apoio do governo moldavo no recebimento de pessoas da Ucrânia.

"A Moldávia abriu generosamente suas portas para todos aqueles que fogem da Ucrânia, mas precisa de ajuda internacional - mais e mais rápido", escreveu Grand.