Rússia atribui bombardeios em Mariupol a nacionalistas ucranianos
A Rússia declarou hoje (5), décimo dia da invasão à Ucrânia, um cessar-fogo de cinco horas em Mariupol para permitir a saída de civis —mas a nação é acusada por autoridades ucranianas de não interromper os bombardeios na região. Por sua vez, o governo liderado por Vladimir Putin afirma que "unidades de combate neo-nazistas" em Mariupol, cidade no leste da Ucrânia, estariam barrando a saída de civis para usá-los como escudos humanos contra as tropas russas na região.
Segundo o chefe do Centro de Controle de Defesa Nacional da Rússia, coronel-general Mikhail Mizintsev, citado pela agência Tass, a pedido da Ucrânia e "exclusivamente por motivos humanitários" o cessar-fogo foi anunciado para a saída de civis de Mariupol e Volnovakha. Porém, cerca de 215 mil refugiados de ambas as cidades não haviam conseguido chegar aos corredores.
Segundo o chefe da Administração Militar Regional de Donetsk, Pavlo Kirilenko, apenas 400 civis foram retirados de Volnovakha.
De acordo com as autoridades russas, todas as condições apresentadas pelo lado ucraniano foram cumpridas. Contudo, os nacionalistas ucranianos aproveitaram o cessar-fogo para reagrupar as tropas e aumentar as forças.
Mizintsev enfatizou que a Rússia está pronta para continuar trabalhando e resolver imediatamente a crise humanitária na Ucrânia, apesar da interrupção da operação de hoje.
"Apesar da gravidade das consequências da interrupção da operação humanitária de hoje, estamos prontos para continuar a trabalhar paciente e persistentemente com representantes da Ucrânia e organizações internacionais para resolver imediatamente a crise humanitária", disse ele.
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