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Nova prefeita é nomeada para Melitopol após prisão de prefeito por russos

Galina Danilchenko - Reprodução
Galina Danilchenko Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

12/03/2022 19h35Atualizada em 12/03/2022 22h22

Uma nova prefeita foi nomeada para Melitopol, neste sábado (12), após a prisão do prefeito da cidade, Ivan Fedorov, por militares da Rússia, na sexta-feira (11), segundo informou a CNN Internacional. Galina Danilchenko vai ocupar o cargo na cidade que fica no sudoeste da Ucrânia e faz parte da região de Zaporozhye, entre Mariupol e Kherson.

Mais cedo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu ao presidente francês, Emmanuel Macron, e ao chefe de governo alemão, Olaf Scholz, ajuda para libertar Fedorov.

"Durante a noite e hoje, conversamos com nossos parceiros sobre a situação do nosso prefeito. Nossa demanda é clara: ele tem que ser solto imediatamente [...] Já telefonei para o chanceler Olaf Scholz. Falei com o presidente Emmanuel Macron [...], falarei com quem for preciso para libertar nosso povo", disse Zelensky em um vídeo divulgado pela Presidência ucraniana.

Também neste sábado, 2.000 ucranianos se manifestaram em Melitopol contra a invasão russa e pela libertação de Fedorov.

"Ouviu, Moscou? Se 2.000 pessoas se manifestam em Melitopol contra a ocupação, quantas deve haver em Moscou contra a guerra?", disse Zelensky.

Antes da invasão russa, que começou em 24 de fevereiro, cerca de 150 mil habitantes viviam em Melitopol.

A prisão de Fedorov

De acordo com autoridades ucranianas, Fedorov foi detido acusado de terrorismo pelo governo russo. O ministro de Assuntos Internos da Ucrânia, Anton Gerashchenko, disse que dez homens levaram o prefeito. A Rússia não comentou a acusação.

Um vídeo publicado por Kyrylo Tymoshenko, vice-chefe do gabinete da Presidência da Ucrânia, mostra um homem —que afirmam ser Fedorov— sendo retirado de um prédio. Não houve confirmação sobre a data e veracidade das imagens.

"Apelamos à comunidade internacional para reagir imediatamente ao sequestro de Ivan Fedorov e outros civis na Ucrânia", pede texto publicado no Facebook da pasta.