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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Novas imagens de satélite mostram destruição em Mariupol

Incêndios perto da rua Fontanna, no leste de Mariupol, Ucrânia, 14 de março de 2022 - Maxar Technologies/Via Reuters
Incêndios perto da rua Fontanna, no leste de Mariupol, Ucrânia, 14 de março de 2022 Imagem: Maxar Technologies/Via Reuters

Do UOL, em São Paulo

14/03/2022 21h00Atualizada em 14/03/2022 22h59

Novas imagens de satélite divulgadas hoje mostram a destruição em Mariupol, cidade portuária do Mar Negro, ao sul da Ucrânia, em meio a guerra entre Rússia e o país governado por Volodymyr Zelensky. Os registros foram feitos pela Maxar Technologies.

Um deles mostra incêndios perto da rua Fontanna, no leste de Mariupol.

Outro mostra hospital e prédios de apartamentos no oeste da cidade danificados após serem atacados.

Prédios de apartamentos danificados no oeste de Mariupol, Ucrânia, em 14 de março de 2022 - Maxar Technologies/via Reuters - Maxar Technologies/via Reuters
Prédios de apartamentos danificados no oeste de Mariupol, Ucrânia, em 14 de março de 2022
Imagem: Maxar Technologies/via Reuters

Em uma terceira imagem, é possível ver a destruição no distrito de Prymorskyi, oeste de Mariupol.

Danos e incêndios no distrito de Prymorskyi, oeste de Mariupol, Ucrânia, 14 de março de 2022 - Maxar Technologies/via Reuters - Maxar Technologies/via Reuters
Danos e incêndios no distrito de Prymorskyi, oeste de Mariupol, Ucrânia, 14 de março de 2022
Imagem: Maxar Technologies/via Reuters

Cidade sitiada

Mariupol é uma das cidades mais atingidas pelos ataques feitos pelas tropas militares sob o comando do presidente russo Vladimir Putin. A Ucrânia tem denunciado ataques a alvos civis. A Rússia nega ataque a civis.

A cidade portuária é estratégica para a Rússia porque criaria um corredor terrestre entre a península da Crimeia e as cidades separatistas de Donetsk e Lugansk, na região de Donbass.

Mariupol está totalmente cercada por soldados russos desde a primeira semana da invasão e tem sofrido o pior impacto humanitário da guerra, com centenas de milhares de pessoas se abrigando em porões, sem comida ou água.

De acordo com o conselheiro presidencial, Oleksiy Arestovych, mais de 2,5 mil moradores de Mariupol foram desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro. Ele atribuiu o número às informações dadas pela administração municipal, e acusou as forças da Rússia de impedirem que a ajuda humanitária chegue à cidade sitiada.

Nesta segunda, os militares russos permitiram que um primeiro comboio de carros escapasse da cidade, após 10 dias de tentativas malsucedidas de aliviar as mortes de civis sob um incessante bombardeio.

Segundo a vice primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, 160 carros particulares deixaram Mariupol em direção a Berdyansk, uma cidade portuária em Zaporizhzhia, no sudeste do país.