Zero eleições: conheça os países em que não há nenhum direito a voto
Neste ano de 2022, a população brasileira vai às urnas para definir os novos representantes. Teremos eleições para Presidente, Senador, Governador, Deputado Federal e Estadual. A sete meses do pleito, o(a) eleitor(a) começa a saber os nomes que estarão na disputa e faz a escolha de quem deseja ter como representante eleito.
No entanto, o voto democrático não é algo comum em todo o mundo. Pode parecer longe da nossa realidade, e é, mas há dois países no globo em que não ocorre eleição para nada: Arábia Saudita e Brunei. Os dois países, localizados na Ásia, fazem parte de uma série de Estados governados por monarquias absolutistas que estão no poder há dezenas, ou em alguns casos, centenas de anos.
Mesmo com os dois países ainda sem voto, o sopro da democracia começa a chegar na região. Desde a eclosão da Primavera Árabe, em 2011, diversos países começaram a ter eleições. Estados como Catar, Emirados Árabes Unidos, Omã, Bahrein, Jordânia e Marrocos passaram a ter membros do parlamento escolhidos pela população.
O desafio nestes países também é aumentar a participação feminina. Em muitos deles, a Sharia (lei islâmica) é muito forte, dificultando ou até impossibilitando as mulheres de exercerem o papel de cidadã, votando e participando da vida política da região.
Abaixo, um resumo de como funciona o sistema político de Arábia Saudita e Brunei.
Arábia Saudita
Um dos países mais fechados do mundo, considerado como o sétimo mais autoritário do planeta pela revista The Economist, a Arábia Saudita é governada pelo rei Salman bin Abdulaziz Al Saud, de 86 anos, desde janeiro de 2015. A sucessão já está garantida. O príncipe herdeiro é Mohammed bin Salman, da mesma família. No país, a sucessão é escolhida por um comitê formado por príncipes sauditas. Cerca de 30 mil homens fazem parte deste grupo.
Brunei
Outro país localizado na Ásia, Brunei é considerado uma monarquia absolutista. Desde 1968, é governado pelo Sultão Hassanal Bolkiah. No país não há eleições, nem mesmo parlamento. Em setembro de 2004, o Sultão convocou um conselho legislativo, mas que não tem poderes. É um órgão meramente consultivo.
Bolkiah tem 75 anos e, quando deixar o poder, Brunei será governado pelo seu filho, Al-Muhtadee Billah.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.