Tiroteio deixa 4 feridos perto de escola em Washington; suspeito morre
Quatro pessoas ficaram feridas em um tiroteio que aconteceu na tarde de ontem nas proximidades de uma escola no noroeste de Washington, a capital dos Estados Unidos. Um suspeito foi detido e outro foi encontrado morto.
O Departamento de Polícia de Washington DC informou que às 15h20 do horário local (16h20 no horário de Brasília) recebeu um chamado feito por um cidadão que ouviu barulhos de tiros. Ao chegar no local, encontrou três pessoas feridas.
Posteriormente, foi reportada também uma quarta pessoa ferida. As vítimas são duas mulheres e um homem adultos, cujas idades não foram especificadas, e uma menina de 12 anos. O homem é um policial aposentado. Todos foram encaminhados para hospitais próximos e estavam estáveis.
O chefe do Departamento de Polícia, Robert J Contee III informou que o atirador estava em um apartamento nas proximidades com uma arma de grande calibre montada em um tripé, como um sniper, atirando aleatoriamente nas pessoas na rua.
A foto deste homem chegou a ser divulgada, mas cerca de duas horas mais tarde, já na noite de ontem, a polícia informou que o homem foi encontrado morto em um apartamento próximo ao local do ataque. A polícia acredita que ele se matou na hora que os policiais estavam entrando no apartamento.
Na casa onde ele estava também foi encontrada uma grande quantidade de armas de fogo, incluindo uma pistola e armas de grande calibre. Informações preliminares indicam que os armamentos foram comprados legalmente.
Não foi especificada qual seria a participação no crime do homem que foi detido, mas Contee afirmou que havia apenas um atirador, o homem que morreu.
A polícia isolou a área, evacuou algumas pessoas de um parque e um prédio próximos e pediu para que os moradores da região não deixassem suas casas. As crianças que estavam na escola próxima do local do tiroteio ficaram dentro do colégio e posteriormente se reuniram com suas famílias em segurança.
A prefeita de Washington, a democrata Muriel Bowser, deu uma coletiva de imprensa na qual defendeu um maior controle sobre a venda de armas.
"Infelizmente, eu tive que olhar nos olhos de pais apavorados esta noite. Nós estamos vivendo isso demais neste país. A epidemia de violência armada, o fácil acesso a armas tem que parar. As pessoas não deveriam ter medo de levar seus filhos para a escola", disse.
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