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Coreia do Sul oferece ajuda à Coreia do Norte durante surto de covid-19

12.mai.2022 - O líder da Coreia do Norte Kim Jong Un preside uma reunião sobre a resposta ao surto da covid-19 no país - KCNA via Reuters
12.mai.2022 - O líder da Coreia do Norte Kim Jong Un preside uma reunião sobre a resposta ao surto da covid-19 no país Imagem: KCNA via Reuters

Do UOL*, em São Paulo

16/05/2022 08h31Atualizada em 16/05/2022 08h49

O novo presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, afirmou hoje que está disposto a fornecer toda a ajuda necessária para a Coreia do Norte, em meio a um surto de covid-19 que deixou ao menos 50 mortos.

"Se as autoridades norte-coreanas aceitarem, não pouparemos a ajuda necessária, como medicamentos - incluindo vacinas contra a covid-19 -, material médico e profissionais de saúde", disse ele na Assembleia Nacional sul-coreana.

O governo de Kim Jong-Un ainda não respondeu à oferta, de acordo com o Ministério da Unificação sul-coreano.

A Coreia do Norte enfrenta agora o primeiro surto de covid-19 público desde o início da pandemia. Segundo a imprensa estatal, mais de um milhão de pessoas foram infectadas pelo que o governo chama de "febre".

A Coreia do Norte mantém um rígido bloqueio contra o coronavírus desde o início da pandemia, embora especialistas tenham afirmado que, com a presença da variante ômicron na região, seria uma questão de tempo até que a doença se propagasse pelo país.

De acordo com a imprensa estatal, 1.213.550 pessoas sofrem de "febre", 50 morreram e ao menos 564.860 estão sob tratamento médico.

A população ainda não foi vacinada. Há alguns meses, a China ofereceu imunizantes produzidos no país, mas foi rejeitada.

Kim Jong-Un disse que o país "aprenderá ativamente" com a estratégia de Pequim para a pandemia, conhecida como "covid zero". Criticada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelos países ocidentais, a política exige testagem em massa e o confinamento rigoroso de pessoas contaminadas e daqueles que tiveram contato com elas.

*Com AFP