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Recém-nascida é resgatada chorando em cova após ser enterrada viva na Índia

Caso está sendo investigado por autoridades; duas funcionárias de hospital indiano foram afastadas das atividades - Reprodução/YouTube/Jkupdate
Caso está sendo investigado por autoridades; duas funcionárias de hospital indiano foram afastadas das atividades Imagem: Reprodução/YouTube/Jkupdate

Colaboração para o UOL, em São Paulo

24/05/2022 16h10

Na Índia, uma recém-nascida que havia sido declarada como morta e enterrada, foi resgatada com vida depois que os pais tiveram que pedir a reabertura da sepultura. O caso aconteceu na cidade de Banihal, na região de Jamu, próxima da fronteira com o Paquistão e a China.

A bebê tinha nascido na manhã desta segunda-feira (23). Segundo a polícia de Bankoot, vila em que a família da criança mora, ela foi dada como morta pelos médicos e enterrada, mas, devido a pedidos da população local, os pais se viram forçados a mudar o corpo de lugar — e a encontraram viva no processo.

"Ela (a bebê) foi encaminhada para Srinagar (uma das capitais do estado de Jamu e Caxemira) para receber tratamento especializado pelos médicos", disse Manzoor Alyas Wani à rede de televisão indiana NDTV.

De acordo com Wani, após cerca de duas horas da declaração dada pelo hospital, os pais decidiram enterrar a bebê em um vilarejo nas proximidades do hospital de Banihal, onde ela havia nascido. Pouco após o sepultamento, moradores da vila pediram que a família desenterrasse a criança, alegando que o cemitério em questão seria restrito a ancestrais dos moradores locais.

De acordo com o jornal indiano Greater Kashmir, cerca de uma hora depois, enquanto a sepultura era escavada para transferir o corpo para uma unidade na cidade em que a família vivia, Bankoot, os pais perceberam a recém-nascida viva e chorando.

"Isso é o cúmulo da negligência e falta de profissionalismo por parte dos médicos e outros funcionários", disse um morador ouvido pelo jornal, durante um protesto em frente à unidade de saúde onde a criança nasceu.

Uma enfermeira e uma mulher que trabalhava na área de ginecologia do hospital foram suspensas das funções enquanto o caso é investigado, informou a administração.