Topo

Esse conteúdo é antigo

Venezuela: Juan Guaidó é hostilizado e expulso de restaurante aos empurrões

Líder opositor Juan Guaidó foi agredido durante visita ao estado de Cojedes - REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
Líder opositor Juan Guaidó foi agredido durante visita ao estado de Cojedes Imagem: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria

Do UOL, em São Paulo

12/06/2022 09h33

O líder oposicionista Juan Guaidó foi hostilizado e expulso aos empurrões de um restaurante Cojedes, na Venezuela, durante uma visita ao estado ontem. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram Guaidó sendo empurrado por um grupo de pessoas, que também arremessou objetivos contra ele.

Segundo a assessoria de imprensa do político venezuelano, a agressão partiu de seguidores do chavismo, movimento ligado ao ex-presidente Hugo Chávez. Várias dessas pessoas, ainda de acordo com a equipe de Guaidó, estavam armadas.

Em uma publicação no Twitter do pelo Centro Nacional de Comunicação, a conta oficial de imprensa da oposição, a entidade afirma que um ex-deputado pró-governo liderou o "ataque de quadrilhas chavistas armadas" contra Guaidó.

"Com isso, a campanha midiática do regime [do governo do presidente Nicolás] Maduro sobre o suposto ataque de opositores é desmantelada", diz a publicação.

Ao verem as imagens, outros líderes opositores rechaçaram os ataques e chamaram o episódio de uma "emboscada".

O ex-deputado antichavista Freddy Guevara, que comemorou que Guaidó continuou com a turnê apesar da agressão, mostrou fotografias nas quais identifica alguns dos participantes dos atos violentos, assim como o próprio Guaidó saindo de um estabelecimento ocupado por várias pessoas e com camisa rasgada.

Horas antes do atentado, Guaidó tinha publicado várias mensagens no Twitter fazendo referência à visita a Cojedes. Em algumas publicações, o político mostrou vídeos da boa recepção que teve.

"Enquanto a ditadura não pode ver o rosto do povo, estamos nas ruas de toda a Venezuela e vamos ficar aqui. Apesar das ameaças, somos movidos pela defesa da democracia, da Venezuela e da família que vamos recuperar", escreveu o líder oposicionista.