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Dois anos após adoção, mulher descobre que criava urso em vez de cachorro

Su Yen tinha achado que o animal era um cachorro da raça mastim tibetano, mas, na verdade, era um urso - Reprodução/China News
Su Yen tinha achado que o animal era um cachorro da raça mastim tibetano, mas, na verdade, era um urso Imagem: Reprodução/China News

Do UOL, em São Paulo

17/06/2022 14h30Atualizada em 17/06/2022 14h30

Uma mulher foi surpreendida ao descobrir que o cachorro que ela havia adotado há dois anos em Yunnan, na China, é, na verdade, um urso ameaçado de extinção, segundo o jornal britânico Daily Mirror.

Su Yen criou o animal por dois anos e começou a notar que ele era diferente quando começou a andar apoiado nas patas traseiras. Ela contou que havia adotado o urso pensando que era um cachorro da raça mastim tibetano, e que, diariamente, ele se parecia mais com um urso.

"[Ele comia] uma caixa de frutas e dois baldes de macarrão todos os dias. Quanto mais ele crescia, mais parecia um urso. Tenho um pouco de medo de ursos", descreveu.

Su chamou o Centro de Resgate de Vida Selvagem de Yunnan para uma opinião a mais quando ela começou a estranhar o que estava acontecendo e com ele caminhando na pata traseira. Além de ser um urso, a espécie dele está ameaçada de extinção: a equipe identificou o animal como um urso-negro-asiático, também conhecido como urso-da-lua ou urso-de-peito-branco.

O Centro de Resgate da Vida Selvagem de Yunnan levou o animal, que aprendeu a se defender e viver entre sua própria espécie.

Os ursos negros asiáticos são vendidos por um preço caro no mercado negro, já que são usados na medicina tradicional asiática e na culinária. Um produto químico encontrado na bile do urso é usado para tratar doenças, como no fígado, na medicina chinesa. O método para extrair esse produto é considerado desumano e doloroso.

Apesar disso, a criação de bile de urso é legal no país asiático.