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Iguanas se multiplicam, geram crise e EUA autorizam que moradores as cacem

A caça das iguanas foi liberada na Flórida - Reprodução/Instagram
A caça das iguanas foi liberada na Flórida Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL

24/06/2022 04h00Atualizada em 24/06/2022 11h59

Iguanas estão se multiplicando tão rapidamente na Flórida, nos Estados Unidos, que as autoridades começaram uma política de tolerância zero com os répteis, que se espalham sem controle pelo sul do Estado.

Embora répteis possam transmitir salmonela, a espécie não é prejudicial e nem agressiva com humanos, mas vem criando problemas para os moradores da região.

De acordo com o site americano Gawker, as iguanas estão destruindo construções ao escavar por baixo delas, devorando colheitas e atrapalhando a locomoção em diversas regiões.

Tudo começou na década de 1960, quando um vendedor de animais exóticos trouxe 300 exemplares de iguana-verde (Iguana iguana) da América do Sul e os liberou em Miami. Sem grande presença de predadores, as iguanas se multiplicaram.

Além disso, contribui o fato de as fêmeas do animal serem bastante férteis e colocarem mais de 70 ovos, em buracos escavados em calçadas ou regiões rurais. Com isso, se tornou comum na Flórida encontrar iguanas nadando em canais, andando em calçadas, morando em vasos sanitários e até caindo de árvores em épocas frias.

Para tentar conter a crise, a Comissão de Conservação de Peixes e Animais Selvagens (FWC, na sigla em inglês) autorizou a caça ao animal sem restrições.

Caçadores como Mike Kimmel chegam a matar até 90 iguanas em um dia. Ele também costuma matar outras espécies invasoras da região, como lagartos-monitores, gansos-do-egito e patos-almiscarados.

Moradores comuns também estão autorizados a matar a espécie em seus próprios terrenos.