Irmã defende turista morto ao tirar selfie com helicóptero: 'Era cauteloso'

Os amigos e familiares de Jack Fenton, 22, o turista britânico que foi morto instantaneamente depois de ser atingido pela hélice traseira de um helicóptero enquanto tentava tirar uma selfie, recusam-se a acreditar que a morte tenha sido culpa do rapaz. Eles também expressaram sua frustração com as autoridades, que parecem inclinadas a aceitar essa teoria.

Jack Fenton estava se preparando para voltar para casa de uma viagem a Mykonos, na Grécia, na tarde de segunda-feira (25). Ele acabou sendo decapitado enquanto tirava uma selfie, segundo a polícia britânica.

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As alegações de que Jack ignorou os regulamentos de segurança foram refutadas também pela irmã, Daisy Fenton, 20. Ela disse que o irmão era "extremamente cauteloso".

"Este foi o primeiro passeio de helicóptero de Jack. Então você pode imaginar o quão cauteloso ele estava. Todo o resto, de ele correr de volta para a pista e violar os protocolos, é lixo", declarou Daisy, em entrevista ao tabloide britânico Daily Mail.

O acidente

Durante o passeio, Jack teria parado para usar o celular e caminhou em direção à hélice da cauda de um helicóptero, que estava ligada. De acordo com o tabloide inglês Daily Star, ele foi atingido na região do pescoço e morreu na hora.

A hélice da cauda de um helicóptero é capaz de girar até 500 vezes por segundo, o que a torna praticamente invisível, devido ao movimento.

A polícia grega deteve dois pilotos e um membro da equipe de terra, que foram libertados sob investigação e estão enfrentando acusações de homicídio por negligência.

As autoridades locais alegaram que Fenton havia corrido de volta para o helicóptero depois de ser escoltado para um salão privado para tirar uma fotografia.

Ao tabloide britânico The Sun, uma fonte policial disse: "Estamos examinando todas as eventualidades, incluindo a possibilidade de o rapaz ter ido até lá tirar uma selfie na emoção do momento".

Mas amigos que estavam com Fenton e o viram morrer contestaram fortemente essa versão. Jack Stanton-Gleaves, 20, Max Savage, 20, e James Yeabsley, 19, que estavam com a vítima no momento do acidente, escreveram um comunicado, que foi compartilhado pelo jornal britânico The Telegraph:

"Nenhuma instrução foi dada ao sairmos do helicóptero e ninguém nos escoltou até o saguão. Tudo o que fizeram foi abrir as portas para nós. Desembarcamos por conta própria e ninguém impediu Jack de ir até a traseira do helicóptero. Nenhum de nós chegou ao salão antes de o acidente acontecer. Ouvi pessoas dizerem que Jack estava no telefone e correu de volta para o helicóptero e isso é totalmente falso. Ele não estava ao telefone e por que ele se dirigiu para a traseira do helicóptero não sabemos dizer."