Esqueleto de 'mulher vampira' é achado com foice no pescoço na Polônia
O esqueleto de uma "mulher vampira" foi encontrado com uma foice posicionada em volta do pescoço no local onde funcionava um cemitério na Polônia durante o século 17. Segundo os pesquisadores responsáveis pela descoberta, da Universidade Nicholas Copernicus, os restos mortais foram achados também com um cadeado preso a um dos dedos do pé.
Os trabalhos foram feitos por uma equipe liderada pelo professor Dariusz Polinski, que afirmou ao jornal britânico Daily Mail que esse era um tipo incomum de sepultamento. Medidas como essa, segundo o professor, eram utilizadas, por exemplo, para "proteção contra o retorno dos mortos"
"As formas de se proteger contra o retorno dos mortos incluíam cortar a cabeça ou as pernas, colocar o falecido de bruços, queimá-los e esmagá-los com uma pedra", disse Polinski.
"A foice não foi colocada na horizontal, mas colocada no pescoço de tal forma que, se o falecido tentasse se levantar, provavelmente a cabeça teria sido cortada ou ferida", acrescentou.
Na descoberta, a equipe do professor também constatou que o esqueleto tinha um gorro de seda na cabeça, o que indica que ele pode ter sido de uma pessoa com alto status na época em que foi enterrada.
Em 2015, arqueólogos na vila de Drewsko, a cerca de 20 quilômetros de distância, encontraram cinco esqueletos enterrados de maneira semelhante em um cemitério de 400 anos.
Foices foram encontradas pressionadas contra a garganta de um homem adulto, que tinha entre 35 e 44 anos, e de uma mulher adulta, de 35 a 39 anos.
Uma mulher mais velha, que tinha entre 50 e 60 anos quando morreu, foi enterrada com uma foice nos quadris e uma pedra de tamanho médio na garganta.
Mais duas sepulturas, ambas com foices colocadas na garganta, também foram encontradas: a de uma mulher adulta entre 30 e 39 anos, e outra de uma jovem que tinha de 14 a 19 anos.
Os pesquisadores que fizeram a descoberta disseram na época que isso era feito para como "garantia de que os mortos permaneceriam em seus túmulos", mas também para "proteger os mortos das forças do mal".
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