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Pastor negro processa polícia dos EUA após ser preso enquanto regava flores

O pastor Michael Jennings, um homem negro, foi preso enquanto regava flores de um vizinho na cidade de Childersburg - Departamento de Polícia de Childersburg
O pastor Michael Jennings, um homem negro, foi preso enquanto regava flores de um vizinho na cidade de Childersburg Imagem: Departamento de Polícia de Childersburg

Colaboração para o UOL

11/09/2022 15h58Atualizada em 12/09/2022 13h28

O pastor Michael Jennings, um homem negro, processou na Justiça Federal três policiais brancos no Alabama, nos Estados Unidos, após ter sido preso enquanto regava flores de um vizinho na cidade de Childersburg. Segundo a Associated Press, o líder religioso também acionou a Justiça contra o município.

Na ação, Jennings alega que o episódio, ocorrido em maio deste ano, violou seus direitos constitucionais e causou problemas persistentes, incluindo sofrimento emocional e ansiedade.

"Estou aqui para prestar contas e estou aqui para fazer justiça", disse o pastor de 56 anos em entrevista à imprensa ontem ao lado de advogados.

A defesa de Jennings alega que a ação dos policiais Christopher Smith e Justin Gable, do sargento Jeremy Brooks e da cidade violaram os direitos que protegem contra prisões ilegais e garantem a liberdade de expressão. O pastor citou vários problemas contínuos, incluindo transtorno de estresse pós-traumático e humilhação.

Polícia foi acionada por outro vizinho

De acordo com a Associated Press, Michael Jennings foi preso depois que um vizinho branco ligou para a polícia e disse que um "homem negro mais jovem" e um carro modelo SUV dourado estavam em uma casa enquanto os proprietários - que são amigos de Jennings e pediram que ele vigiasse sua casa - estavam fora.

O homem se identificou como "Pastor Jennings", mas se recusou a fornecer identificação aos policiais, que o prenderam sob a acusação de obstruir as operações do governo após uma discussão que durou 20 minutos.

Uma acusação formalizada pelo pastor no município foi arquivada em poucos dias a pedido do então chefe de polícia.