Coreia do Sul e EUA disparam mísseis no Mar do Japão após teste do Norte
A Coreia do Sul e os Estados Unidos dispararam quatro mísseis no Mar do Japão, também conhecido como Mar do Leste, em exercícios conjuntos, reportou a agência sul-coreana de notícias Yonhap, citando o exército.
Os disparos foram uma resposta ao lançamento, na véspera, de um míssil balístico norte-coreano que sobrevoou o Japão, algo que não acontecia há cinco anos, informou o exército sul-coreano.
Segundo a agência Yonhap, os dois países lançaram dois mísseis do Sistema de Mísseis Táticos do Exército, que atingiram alvos simulados.
Os exércitos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos dispararam, respectivamente, dois mísseis do Sistema de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS, na sigla em inglês), que impactaram alvos de teste, informou o Estado-maior Conjunto sul-coreano.
O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, qualificou o disparo de Pyongyang de "provocação" e defendeu uma "resposta firme".
Nesta terça, aviões-caça americanos e sul-coreanos realizaram um exercício com bombardeios no Mar Amarelo.
A última vez que Pyongyang disparou um míssil sobre o Japão foi em 2017, em meio a um período de alta tensão entre o líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o então presidente americano, Donald Trump.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que o último teste norte-coreano foi "claramente uma escalada".
EUA pedem reunião na ONU sobre Coreia do Norte; China e Rússia rejeitam
Os Estados Unidos pediram nesta quarta-feira ao Conselho de Segurança da ONU para se reunir sobre a Coreia do Norte depois que Pyongyang (cidade norte-coreana) disparou um míssil balístico sobre o Japão, mas diplomatas disseram que China e Rússia se opõem a uma discussão pública do órgão de 15 membros.
A Coreia do Norte, que possui armamentos nucleares, fez seu disparo mais distante de um míssil balístico na terça-feira, enviando-o sobre o Japão pela primeira vez em cinco anos, e provocando um alerta para que os moradores de lá se protejam.
"Devemos limitar a capacidade da RPDC de avançar seus programas ilegais de mísseis balísticos e armas de destruição em massa", disse no Twitter a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, após convocar uma reunião pública do Conselho de Segurança.
Reino Unido, França, Albânia, Noruega e Irlanda juntaram-se aos Estados Unidos para fazer o pedido. A Coreia do Norte é formalmente conhecida como República Popular Democrática da Coreia (RPDC).
No entanto, China e Rússia disseram aos colegas do conselho que se opõem a uma reunião pública, argumentando que a reação do conselho deve ser propícia para atenuar a situação na península coreana, disseram diplomatas.
Não ficou imediatamente claro se o conselho se reuniria publicamente ou a portas fechadas na quarta-feira. Qualquer ação significativa do conselho é improvável, dizem diplomatas.
*Com AFP e Reuters
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