Sapo gigante de 3 kg é achado na Austrália e pode ser o maior do mundo
Guardas-florestais encontraram na Austrália um sapo gigante que pode ser considerado o maior do mundo da espécie.
A descoberta foi feita pela guarda-florestal e bióloga Kylee Gray, no Conway National Park, no norte da região de Queensland.
Em entrevista ao ABC News, a bióloga afirmou que localizou o animal quando estava andando pela mata e tropeçou em algo grande e denso. Ao olhar para o chão, ficou surpresa quando percebeu que era um sapo, mas com características fora do comum.
"Abaixei-me e agarrei o sapo-cururu e não pude acreditar no quão grande e pesado era", disse
Segundo ela, o sapo pesa aproximadamente 3 kg, semelhante ao peso de um bebê recém-nascido médio. A bióloga e sua equipe acham que esse pode ser o maior sapo-cururu já registrado e o apelidaram de "Toadzilla", em referência ao seu tamanho.
"Um grande sapo-cururu marrom e verrugoso. Eu simplesmente não conseguia acreditar, para ser honesta, nunca vi nada tão grande", declarou Kylee.
"Acreditamos que é uma fêmea devido ao tamanho, e as fêmeas crescem mais que os machos. Um sapo-cururu desse tamanho come qualquer coisa que caiba em sua boca, e isso inclui insetos, répteis e pequenos mamíferos".
Gray e sua equipe colocaram Toadzilla em um recipiente e o retiraram da natureza, para ser estudado pelo Departamento de Meio Ambiente e Ciência de Queensland.De acordo com Kylle, os sapos desta espécie são venenosos. Eles exalam toxinas nas glândulas em seus ombros quando provocados.
O Departamento de Meio Ambiente informou que sapos com o peso semelhante ao de Toadzilla são muito raros. Mesmo assim, a fêmea não deve crescer mais.
"Não tenho certeza de quantos anos ela tem, mas os sapos-cururus podem viver até 15 anos na natureza", disse Kylee Gray. "Então esta criatura já existe há muito tempo. Estamos satisfeitos por tê-la removido do parque nacional."
Animal foi sacrificado
Os sapos-cururus são nativos da América do Sul e Central, mas 2.400 deles foram introduzidos na Austrália em 1935 para lidar com besouros que destruíam as plantações de cana-de-açúcar de Queensland. Desde então, a população de sapos-cururus aumentou para cerca de 200 milhões na Austrália.
Com o tempo, os sapos-cururus se multiplicaram na natureza selvagem da Austrália e o número de predadores em alguns parques nacionais começou a diminuir.
O governo australiano considera os sapos desta espécie como uma praga. Por isso, o Departamento de Meio Ambiente decidiu sacrificar Toadzilla, informou um porta-voz ao Insider, no último dia 13.
No entanto, o corpo de Toadzilla pode ser doado ao Museu de Queensland, que manifestou interesse.
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