Imagens mostram rodovias destruídas após terremoto na Turquia; veja
Uma enorme fenda foi aberta na rodovia Adiyaman-Sanliurfa-Gaziantep após o terremoto de 7,8 de magnitude que atingiu a Turquia na semana passada.
Nas imagens capturadas por um drone, a estrada aparece completamente destruída. Quase uma semana após a tragédia, a Turquia tem mais de 31 mil mortos e bombeiros ainda buscam sobreviventes.
Na estrada D420 localizada na vila de Demirköprü, em Hatay, também houve destruição. Imagens mostram que carros foram arremessados pela força do terremoto.
O tráfego está parcialmente liberado no local, onde há duas faixas disponíveis para a circulação de veículos.
Tenho 60 anos, nunca vi um terremoto como esse, nunca houve um terremoto como esse no mundo. A estrada desabou, as casas foram divididas em duas. Infelizmente, perdemos nossa Hatay. Foi destruída.
Ahmet ?ahan, morador do bairro de Demirköprü, em entrevista ao jornal turco Hürriyet
Mais de 100 construtores foram presos
As autoridades turcas prenderam mais de 100 construtores nas 10 províncias afetadas pelo terremoto de magnitude 7,8 na escala Ricther. Todos são ligados a alguns dos prédios que desabaram e suspeitos de terem violado as normas de construção do país.
Entre os detidos está Mehmet Yasar Coskun, responsável pela construção de um condomínio de luxo de 12 andares com 250 apartamentos na província de Hatay, que foi arrasada pelo terremoto. O homem foi preso no aeroporto de Istambul enquanto tentava deixar o país rumo a Montenegro, informou a Anadolu.
Número de mortos pode "dobrar ou mais", diz ONU
O chefe humanitário da ONU, Martin Griffiths, disse no sábado (11) que o número de mortos no terremoto pode "dobrar ou mais" em relação aos óbitos já registrados.
"É realmente difícil estimar de forma muito precisa, porque você tem que chegar debaixo dos escombros, mas tenho certeza de que vai dobrar, ou mais", afirmou Griffiths à rede Sky News.
"Já lidamos com muitos conflitos no mundo todo (...) Mas perder 20, 30, ou 40 mil pessoas em uma noite, não vemos isso nem nesses conflitos", disse Griffiths. "É assustador", acrescentou.
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