Topo

Esse conteúdo é antigo

Óvnis: Cientista chinês promoveu programa para observar mundo com balões

China lamentou "entrada acidental" de balão nos EUA e disse que intenção era pesquisa metereológica - Reuters
China lamentou "entrada acidental" de balão nos EUA e disse que intenção era pesquisa metereológica Imagem: Reuters

Do UOL, em São Paulo

13/02/2023 15h03Atualizada em 13/02/2023 16h19

Um cientista que obteve destaque na mídia estatal chinesa nos últimos anos teve, entre os principais projetos, o desenvolvimento de voos com balões para observar o mundo.

Em reportagem publicada hoje, o jornal The New York Times descreve como Wu Zhe apresentou o programa "Cloud Chaser" como um "marco" no objetivo de monitorar a atmosfera de diversas regiões do mundo.

O intuito não era somente meteorológico: também tinha um intuito de vigilância aérea.

Segundo o jornal, Wu Zhe é um pesquisador sênior da Beihang University, que tem um dos centros de pesquisa de aviação mais avançados da capital chinesa, Pequim. Ele atuou no desenvolvimento de aeronaves por duas décadas antes de investir no projeto de monitoramento com balões.

China e EUA trocam acusações por balões

No início do mês, o exército americano derrubou um balão chinês que, segundo o Pentágono, era um dispositivo espião projetado para coletar informações sensíveis.

A destruição foi criticada pela China, que insiste que o objeto era um simples balão civil meteorológico que desviou de sua trajetória.

Hoje, a China afirmou que ao menos 10 balões dos Estados Unidos entraram em seu espaço aéreo desde janeiro de 2022 —informação negada pela Casa Branca.

Origem alienígena?

Ontem, os EUA abateram o quarto objeto em uma semana. No sábado (11), outro caiu no norte canadense, e na sexta (10), no Alasca. Antes, o balão chinês foi derrubado sobre o Atlântico na costa da Carolina do Sul, no sudeste dos EUA, no dia 4.

A repetição dos casos obrigou integrantes do governo Biden a negar qualquer evidência envolvendo atividade extraterrestre, também segundo informação do jornal The New York Times. No entanto, um general do Pentágono não negou.

Mas as autoridades também reconhecem, em particular, o aumento desse tipo de especulação, em meio à incapacidade de explicar a proveniência dos objetos.