Bebê de pedra: Mulher passa 9 anos com feto calcificado no abdômen
Uma refugiada congolesa de 50 anos que vivia nos Estados Unidos morreu após se recusar a passar por uma cirurgia para retirar uma rara formação em seu abdômen: um feto calcificado há cerca de nove anos. O caso foi descrito na edição mais recente da revista científica BMC Women's Health.
A mulher foi atendida com sintomas de dor e desconforto abdominal. Após exames, os médicos concluíram que a refugiada tinha um litopédio - ocorrência rara em que o feto morre e se calcifica dentro do corpo da gestante.
A congolesa ficou nove anos com o feto retido. Ela sofria com obstrução abdominal e tinha dificuldades na digestão dos alimentos. Segundo a revista, a mulher foi mal tratada por profissionais de saúde na Tanzânia quando houve a morte fetal e, desde então, evitou procurar ajuda médica.
A mulher teve outros oito filhos, sendo que três morreram após o nascimento. A ocorrência aconteceu em sua nona gestação.
Os médicos que a atenderam nos Estados Unidos recomendaram uma cirurgia para retirada do litopédio, mas a mulher se recusou a fazer o procedimento por medo da cirurgia. Ela morreu devido a uma desnutrição grave causada pelo litopédio.
O litopédio é uma formação rara. Foram registrados menos de 300 casos desde 1582, quando um litopédio foi identificado na França. A palavra litopédio vem do grego e significa criança de pedra.
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