Mulher acorda com as pernas em decomposição após bebedeira no Canadá
Uma mulher teve uma desagradável surpresa ao acordar e perceber que suas pernas estavam em decomposição após uma noite de bebedeira, em Toronto, no Canadá.
O que aconteceu?
- Em entrevista ao jornal britânico Express, Julia Anderson, 36, contou que estava curtindo a noite bebendo vodca com amigos antes de desmaiar.
- Ela acordou com a percepção de que não conseguia andar depois que suas pernas incharam e dobraram de tamanho durante a noite desacordada.
- Assustada, Julia disse que não fazia ideia do que poderia ter acontecido com ela. "Tudo o que eu conseguia pensar era 'quebrei minhas pernas ou algo assim? Por que não consigo mover minhas pernas?'", lembrou.
- Julia ligou para sua mãe para pedir socorro, e devido à gravidade, os médicos a levaram às pressas para o Michael Garron Hospital em Toronto.
- Depois de uma série de testes e exames de raios-x nas pernas, os médicos informaram à Julia que ela permaneceu deitada sobre as pernas a noite toda, bloqueando o fluxo sanguíneo.
- Isso levou a uma condição chamada síndrome do compartimento, na qual as células musculares e nervosas são cortadas do oxigênio e nutrientes no sangue e recebem danos e começam a morrer. Quando o sangue retorna à área, o corpo não responde bem às células danificadas e assim começa a inflamação.
Mulher precisou passar por cirurgia
Os cirurgiões abriram o músculo da panturrilha esquerda de Julia para aliviar a pressão, depois de um procedimento longo e complexo, os médicos conseguiram salvar os membros da vítima. Seções de músculos foram cortadas para aliviar o inchaço e reduzir as toxinas sendo liberadas em sua corrente sanguínea.
O buraco deixado em sua perna exigiu um enxerto de pele após a operação para ajudar Julia a se curar.
"O dano no nervo foi tão grave que eu gritava no meio da noite de dor", disse Julia. "Imagine que sua perna está adormecendo, mas aquela sensação de formigamento é mil vezes maior, como um choque elétrico na minha perna".
Julia se recuperou no hospital por cinco semanas após a longa cirurgia e em seguida, recebeu alta e voltou para casa, onde ficou de cama por mais três semanas e foi forçada a tomar analgésicos fortes por um ano.
Julia disse que ainda anda "estranhamente" após sua experiência traumática, embora seu movimento tenha melhorado bastante.
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