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Stormy Daniels diz que Trump não merece ser preso por caso de suborno a ela

Stormy Daniels em entrevista à Fox News - Reprodução
Stormy Daniels em entrevista à Fox News Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

06/04/2023 15h43Atualizada em 06/04/2023 15h51

A atriz pornô Stormy Daniels, centro da denúncia que levou ao indiciamento de Donald Trump, disse acreditar que ele não deveria ser preso pelos pagamentos feitos a ela.

O que ela disse:

"Não acho que seus crimes contra mim sejam dignos de prisão. Acredito que as outras coisas que ele fez, caso ele seja considerado culpado, com certeza [deveriam levá-lo à prisão]", disse, em entrevista ao Fox Nation, que vai ao ar nesta quinta-feira (6).

Stormy disse temer que, caso seja considerado culpado, mas não seja preso, "isso abriria a porta para outras pessoas pensarem que podem se safar fazendo isso - e pior".

Ela ainda afirmou que, caso seja convocada, irá testemunhar "com certeza" porque não tem "nada a esconder" e "sou a única dizendo a verdade e isso não pode mais me envergonhar".

É assustador, mas estou ansioso por isso. Não tenho nada a esconder. (...) Acho que eles me ligarem e me colocarem para depor legitima minha história e quem eu sou. E se não o fizerem, quase parece que estão me escondendo
Stormy Daniels, sobre testemunhar contra Trump

Stormy ainda deu um conselho à Trump: "Diga a verdade. Você realmente tem uma filha, e potencialmente netas, e uma mulher. E se você continuar fazendo isso, você está abrindo um precedente (...) E tenho medo que isso deixe muitas pessoas machucadas".

O ex-presidente dos Estados Unidos é alvo de 34 acusações, todas envolvendo falsificação de documentos. Ele se declarou inocente e a defesa alegou que esta é uma "denúncia vazia".

Relembre caso:

O tribunal de Nova York abriu uma investigação em 2018 sobre um suposto pagamento de US$ 130 mil (cerca de R$ 666 mil) à estrela pornô Stormy Daniels, pouco antes da eleição presidencial de 2016, para esconder um suposto caso extraconjugal com Trump.

O valor não havia sido declarado nas contas de campanha do candidato republicano, violando as leis eleitorais, e foi registrado como "honorários legais" nos livros de sua empresa com sede em Nova York.

Em janeiro deste ano, o promotor democrata de Manhattan, Alvin Bragg, entregou o caso a um grande júri, que indiciou o ex-presidente no fim da semana