Tubarão que atacou enfermeira tem boca peculiar e é comum no Brasil
Uma enfermeira foi atacada por um tubarão-enfermeiro. Parece piada, mas é este um dos nomes da espécie responsável pelos ferimentos de uma mulher que nadava nas Maldivas.
O peixe foi identificado como sendo um Ginglymostoma cirratum, que é chamado de tubarão-lixa, mas, em diversas línguas — como o inglês —. é chamado de tubarão-enfermeiro. A espécie tem um "design" curioso, com uma boca articulada e dentes pequenos
Conheça o tubarão
É uma das espécies mais antigas de tubarão existentes. Costuma ser encontrado tanto em águas profundas quanto nas rasas, muitas vezes frequentando áreas costeiras.
Pode atingir 4 metros de comprimento, mas a maioria tem cerca de 3 metros.
Costuma pesar entre 90 kg e 150 kg, mas pode chegar aos 300kg.
Seu nome científico vem do fato de ter uma pele áspera, como uma lixa, e de ter a boca articulada.
Chama atenção pela cabeça e boca, já que se assemelha à dos bagres e é achatada.
A boca conta com dois barbilhões na mandíbula superior, usados para achar comida em solos arenosos.
Seus dentes são pequenos e pontiagudos, dispostos em fileiras com seis ou sete em cada maxilar. A função principal é moer invertebrados com casca, mas também come camarões, lulas, polvos, caranguejos e lagostas.
É perigoso? Tem no Brasil?
Os tubarões-lixa são considerados animais tranquilos e, em teoria, inofensivos para os humanos. Com seus dentes menores, não chegam a causar ferimentos graves como os vistos no Recife no começo do ano.
Ainda assim, eles podem se tornar agressivos se se sentirem ameaçados.
Em comparação com outras espécies, eles são menores que outras feras do mar, como o tubarão-branco e o tubarão-tigre. O tubarão-branco, por exemplo, pode chegar a 6 metros de comprimento e ter mais de 50 dentes em cada maxilar. Já o tubarão-tigre pode atingir até 5 metros de comprimento e possui dentes grandes e serrilhados, com cerca de 24 a 26 fileiras de dentes em cada maxilar.
O tubarão-lixa é achado em regiões costeiras e oceânicas do Brasil, mas não está entre os mais comuns de serem avistados. Por gostar de águas mornas, pode ser achado no Nordeste, principalmente na altura da Bahia, descendo, no máximo, a Santa Catarina. Na Bahia, o Projeto Tamar estuda esse tipo de peixe e já conseguiu reproduzi-lo em cativeiro.
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