Pesquisadores dizem ter encontrado submarino enterrado em parque inglês
Pesquisadores da Universidade de Winchester dizem ter encontrado um submarino naufragado há mais de 80 anos enterrado em um parque da Inglaterra.
O que aconteceu:
Especialistas dizem acreditar que o submarino está no parque desde 1930, o que confirmaria uma lenda urbana que intriga a cidade de Dartmouth há décadas. O parque Coronation já foi o local de treinamento de oficiais da Marinha Real Inglesa.
Para tentar localizar o submarino sob o piso do parque, os pesquisadores usaram um "radar de penetração no solo" e escanearam partes estratégicas do local. "Todos presumiam que o submarino tivesse sido removido. Mas pode ser que tenha ficado preso na lama e simplesmente ficou por lá mesmo", afirmou Simon Roffey, pesquisador em arqueologia, que desenvolveu o estudo junto com David Ashby, que administra o Laboratório de Solos da universidade.
A descoberta foi feita depois de os pesquisadores estudarem a pesquisa do tenente Tom Kemp, oficial da Marinha.
O radar enviou sinais de som através do concreto e do asfalto, mas os especialistas avaliam que a aparência atual do submarino deve ser completamente diferente. Apesar disso, as varreduras de radar sugerem que há no local grandes objetos metálicos a cerca de 1 m abaixo da superfície.
A conclusão dos pesquisadores é de que o submarino, modelo E52, está próximo a um torpedeiro alemão, chamado S24. Ambos foram usados na Primeira Guerra Mundial.
"O submarino sob o parque é uma lenda local e poderia se tornar uma atração turística maravilhosa se a gente pudesse identificar sua localização exata", disse Simon. "Sabíamos que havia um barco torpedeiro lá, mas todos presumiam que ele havia sido movido. Talvez tenha ficado preso na lama e eles simplesmente o deixaram lá", complementou o pesquisador.
A equipe de especialistas busca permissão das autoridades locais para cavar pequenos furos em trechos do parque e conseguir identificar o submarino. "Confirmar o local de descanso final de um dos submarinos de Sua Majestade serviria para lembrar e reiterar que nossa herança naval está ao nosso redor e muitas vezes pode ser recuperada da obscuridade. Nosso tempo e energia dificilmente poderiam ser melhor gastos", defendeu Tom.
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