Conteúdo publicado há 10 meses

Governo brasileiro lamenta morte de presidenciável do Equador: 'Deplorável'

O governo brasileiro, através do Ministério das Relações Exteriores, lamentou o assassinato do candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio, que morreu atingido por três tiros, nesta quarta-feira (9), enquanto encerrava um compromisso de campanha.

O que aconteceu:

O Itamaraty disse que tomou conhecimento do caso com "profunda consternação", em nota oficial.

O governo brasileiro ainda definiu o episódio como "deplorável ato" e manifestou confiança de que os criminosos serão identificados e levados à justiça.

Até a noite de hoje, o presidente Lula (PT) ainda não havia se manifestado sobre o caso.

O governo brasileiro transmite suas sentidas condolências à família do candidato presidencial e ao governo e povo equatorianos.
Ministério das Relações Exteriores

Entenda o caso:

Villavicencio foi baleado na cabeça depois de sair de um encontro político na cidade de Quito. O médico Carlos Figueroa, amigo do candidato que estava com ele no momento do ataque, relatou à imprensa que houve cerca de 30 disparos durante o atentado.

Candidato pelo Movimento Construye, o presidenciável foi morto por volta das 18h20 do horário local, segundo o jornal local El Universo. Ele chegou a ser socorrido para a Clínica da Mulher, hospital mais próximo do local do crime, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no centro de saúde.

O ataque ocorreu no Colégio Anderson, no centro-norte de Quito. Villavicencio era um dos oito candidatos das eleições presidenciais que ocorrerão no dia 20 de agosto no Equador, país que enfrenta um aumento da violência relacionada ao tráfico de drogas.

Continua após a publicidade

Até a noite de hoje, ao menos 9 pessoas ficaram feridas no ataque, incluindo uma candidata à deputada e dois policiais, segundo o Ministério Público, que acompanha as investigações do caso. Sete feridos estão internados na mesma clínica para onde o presidenciável foi socorrido.

A morte foi confirmada pelo presidente do Equador, Guillermo Lasso. Nas redes sociais, ele escreveu que está "indignado e chocado" com o assassinato.

Lasso disse ainda que o crime não vai ficar impune. "Minha solidariedade e condolências à esposa e filhas. Pela sua memória e pela sua luta, garanto que este crime não ficará impune", escreveu.

Deixe seu comentário

Só para assinantes