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Titan: Animação 3D mostra efeito no corpo humano em implosão de submersível

O vídeo de uma animação tridimensional está repercutindo por mostrar como o corpo humano seria afetado no caso de uma implosão como o submersível Titan da OceanGate, que implodiu no Oceano Atlântico.

O que aconteceu:

A animação promete mostrar como a pressão no submersível teria gerado uma implosão (de fora para dentro) em 20 milissegundos, com uma "resposta de dor cerebral" de 150 milésimos de segundos. O vídeo tem pouco mais de dois minutos e simula como o corpo humano dos tripulantes e a estrutura do submersível foram afetados.

A compressão adiabática (quando um gás se expande ou se comprime rapidamente) durante a implosão seria o mesmo que a explosão de 50 quilos do explosivo TNT, segundo o vídeo.

A "implosão catastrófica" que teria ocorrido no submersível fez com que os ocupantes morressem instantaneamente. Aileen Maria Marty, ex-oficial da Marinha e professora de medicina de catástrofes da Universidade Internacional da Flórida, afirmou à CNN que o evento é tão rápido que os tripulantes sequer entenderiam o que estava acontecendo.

O vídeo usa um modelo do próprio veículo da empresa OceanGate. Ele foi compartilhado pelo perfil "atomic marvel" no YouTube há duas semanas, mas segue viralizando na plataforma.

A animação teve mais de 1,2 milhão de visualizações, 55 mil curtidas e mais de 6 mil comentários até a noite de hoje.

Outros dois vídeos viralizaram nas redes sociais após a tragédia por simularem como teria ocorrido a implosão do submersível.

Entenda o caso

Os tripulantes do submersível (da esquerda para direita): Stockton Rush, CEO da OceanGate; Paul-Henry Nargeolet; Suleman Dawood e seu pai Shahzada Dawood; e o bilionário britânico Hamish Harding
Os tripulantes do submersível (da esquerda para direita): Stockton Rush, CEO da OceanGate; Paul-Henry Nargeolet; Suleman Dawood e seu pai Shahzada Dawood; e o bilionário britânico Hamish Harding Imagem: Shannon Stapleton/REUTERS; Reprodução/LinkedIn; Família Dawood; e JANNICKE MIKKELSEN/Jannicke Mikkelsen via REUTERS
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O submersível, apelidado de "Titan", submergiu na manhã de domingo, 18 de junho. Os turistas queriam ver os destroços do Titanic, localizado no Atlântico Norte.

O barco de apoio na superfície, o quebra-gelo Polar Prince, perdeu contato com ele cerca de uma hora e 45 minutos mais tarde, segundo a Guarda Costeira dos EUA.

Um piloto e quatro passageiros faziam parte da expedição. São eles: Stockton Rush, presidente da OceanGate; o bilionário Hamish Harding; Shahzada e Suleman Dawood, um empresário paquistanês e seu filho; e Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e considerado um dos maiores especialistas do naufrágio do Titanic.

O submersível foi dado como desaparecido a cerca de 700 quilômetros ao sul de São João da Terra Nova, capital da província canadense de Terra Nova e Labrador, segundo as autoridades canadenses, na área onde ocorreu o naufrágio do Titanic, em 1912.

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