Manifestações pró-Israel e pró-Palestina são realizadas em todo o mundo
Colaboração para o UOL, em São Paulo
09/10/2023 23h08
No terceiro dia da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas manifestantes em todo o mundo fizeram demonstrações públicas de apoio ao governo israelense e aos palestinos.
O que aconteceu:
Em Paris, a prefeitura iluminou a Torre Eiffel, cartão-postal da cidade, com as cores da bandeira de Israel e reforçou seu "total apoio" ao país liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Também na capital francesa, milhares de manifestantes se reuniram em apoio aos israelenses. Eles levaram bandeiras e faixas com mensagens de solidariedade ao país em meio ao conflito.
Ainda na França, a polícia dispersou um protesto pró-palestina na cidade de Lyon. Os manifestantes levaram bandeiras e faixas para externar apoio aos palestinos.
O Reino Unido também registrou manifestações. Milhares se reuniram em apoio aos palestinos e pediram "liberdade" para a população de Gaza — pelo menos três pessoas foram presas, segundo o Sky News. Madrid, na Espanha, concentrou atos em defesa da liberdade do povo palestino e contra a violência. Em Bogotá, na Colômbia, manifestantes pró-Israel fizeram atos de solidariedade e em defesa dos israelenses.
Um grupo em defesa dos palestinos também fez manifestação em Nova York, nos Estados Unidos. Eles criticaram a escalada de violência na Faixa de Gaza — o governo norte-americano externou "total apoio" aos israelenses e enviou armas para ajudar as tropas de Benjamin Netanyahu na guerra.
Ataques e cerco a Gaza
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que "o que o Hamas vai viver será difícil e terrível". "Já estamos na campanha e estamos apenas começando. Sua liderança tem sido muito forte nestes dias difíceis. O Estado não deixará pedra sobre pedra para ajudar todos vocês", falou o premiê a líderes regionais do sul do país.
Israel ordenou um cerco "completo" à Faixa de Gaza, nesta segunda-feira (9), quando chegaram ao terceiro dia de combates após o lançamento de uma ofensiva militar do Hamas.
Como funciona o cerco a Gaza?
Sem água, energia, combustível, gás e comida. "Estamos impondo um cerco total à Gaza. Nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás. Tudo bloqueado", disse o ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant.
População de região densamente povoada fica prejudicada. Cerca de 2,3 milhões de pessoas no território palestino depende diretamente desses recursos que já são escassos normalmente.
Desde junho de 2007, Israel mantém bloqueio sob a Faixa de Gaza, ocupada na sua forma atual desde junho de 2007, segundo a Al Jazeera.
Tanques e drones ajudam na guarda. Várias aberturas foram feitas na cerca que separa o território palestino de Israel, para impedir que mais infiltrados entre na parte israelense.