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Guerra em Israel: 'O que o Hamas vai viver será terrível', diz Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que "o que o Hamas vai viver será difícil e terrível".

O que aconteceu

Netanyahu disse que Israel está em uma "campanha" contra o grupo extremista. "Já estamos na campanha e estamos apenas começando. Sua liderança tem sido muito forte nestes dias difíceis. O Estado não deixará pedra sobre pedra para ajudar todos vocês", falou o premiê a líderes regionais do sul do país.

Peço que permaneçam firmes porque vamos mudar o Oriente Médio. Abraço vocês e os residentes. Estamos todos com vocês e vamos derrotá-los com força. Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel

Depois, o primeiro-ministro publicou imagens de ataques e escreveu: "Estamos apenas começando. Israel vencerá".

Israel cortou energia, combustíveis e comida em Gaza

A medida foi anunciada pelo governo israelense como sendo um "cerco completo" à região. "Estamos impondo um cerco total à Gaza. Nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás, tudo bloqueado", disse Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel.

"Estamos lutando contra animais e agimos em conformidade", acrescentou Gallant. O território de Gaza é habitado por 2,3 milhões de pessoas.

Os últimos balanços divulgados dizem que mais de 1,4 mil pessoas morreram. Em Israel, os mortos são cerca 800 e há 2.600 feridos, segundo o governo israelense.

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Na Faixa de Gaza, autoridades locais falam em ao menos 687 pessoas mortas. Segundo os porta-vozes dos dois lados, esses números ainda devem subir.

Irã nega envolvimento com ataques do Hamas. A missão do Irã na ONU afirmou em comunicado que não está envolvida "na resposta da Palestina" a Israel, após uma reportagem do Wall Street Journal dizer que autoridades de segurança iranianas ajudaram a planejar a ofensiva. O porta-voz Nasser Kanani diz que as acusações contra o Irã tem motivação política.

Conflito começou com ofensiva surpresa

O Hamas lançou uma ofensiva surpresa contra Israel no início da manhã de sábado, que incluiu o lançamento de foguetes e a infiltração de terroristas armados em território israelense. Segundo o grupo, 5.000 foguetes foram disparados. Israel alegou que foram 2.000 disparos.

Após o ataque, Netanyahu convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança e lançou uma operação contra o Hamas em Gaza. Ele disse que estava em guerra com grupo islâmico.

Israel declarou 'situação de guerra'

O gabinete de segurança de Israel informou que aprovou oficialmente, na noite de sábado, uma "situação de guerra" do país contra o Hamas.

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O órgão disse que, com a aprovação, o governo israelense pode tomar "medidas militares significativas". Em comunicado publicado nas redes sociais, Israel disse que a situação foi aprovada com base no artigo 40 da legislação israelense, que permite que o primeiro-ministro ordene "ação militar significativa que pode levar, com um nível de probabilidade próximo do certo, à guerra".

Mas, apesar da declaração oficial, Netanyahu não pode tomar decisões sozinho. O artigo prevê que os atos do premiê sejam aprovados pelo gabinete de segurança antes de serem colocados em prática.

*Com informações da Reuters e da AFP

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