Ato por reféns vítimas do Hamas pede a saída de primeiro-ministro de Israel
Uma manifestação hoje de apoio às famílias de pessoas desaparecidas e feitas reféns pelo grupo extremista Hamas pediu a saída de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, do cargo. O conflito entra neste sábado em seu oitavo dia.
O que aconteceu
O ato ocorreu em frente à sede do Ministério da Defesa em Tel Aviv. Os manifestantes exibiam bandeiras de Israel e cartazes com as fotos de pessoas desaparecidas ou mantidas reféns pelo Hamas.
As pessoas que participaram do ato responsabilizam o primeiro-ministro por não ter monitorado as ações do grupo extremista Hamas e pediram pela sua saída. "Você tem sangue nas mãos", "fomos abandonados" e "saia imediatamente", diziam cartazes em referência ao primeiro-ministro, segundo o The Times Of Israel.
"Netanyahu quer apenas salvar a si mesmo e está disposto a sacrificar todos nós", disse Mônica Levy ao The Times Of Israel. Ela perdeu um membro da sua família no ataque do grupo extremista Hamas ocorrido há uma semana.
Mortos na guerra entre Israel e Hamas
O conflito entre Israel e Hamas já deixou pelo menos 3.500 mortos, segundo as informações oficiais divulgadas por autoridades dos dois lados.
O número de mortos em Gaza não para de subir com os bombardeios israelenses. O Ministério da Saúde da Palestina fala em 2.215 mortos até a manhã deste sábado.
Israel contabiliza 1.300 mortos nos ataques do Hamas da semana passada.
Além desses mortos, Israel afirmou ter encontrado 1.500 corpos de membros do Hamas em seu território na última terça-feira (10).
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