Conteúdo publicado há 10 meses

Ataques de Israel em Gaza matam 135 palestinos em 24 horas, diz ministério

A nova leva de ataques de Israel na região central e no sul da Faixa de Gaza deixaram ao menos 135 mortos hoje. As informações são do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

O que aconteceu

A organização contabilizou 12 ataques diferentes nas últimas horas. Além dos mortos, há 312 feridos, afirmou o órgão.

Houve bombardeios em Khan Younis e Rafah. A região concentra pelo menos 1,3 milhão de palestinos deslocados do norte de Gaza, por onde se iniciou a investida israelense após os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023.

O Exército de Israel afirmou ter destruído locais em que foguetes eram lançados. As Forças de Defesa de Israel disseram ter matado "diversos" extremistas do Hamas.

Os bombardeios israelenses deixaram pelo menos 23.843 mortos até agora, a maioria mulheres e menores. Cerca de 1.140 pessoas foram mortas pelo Hamas no ataque que iniciou a guerra.

A infraestrutura, serviços e serviços de saúde em Rafah são frágeis e não podem suportar as necessidades de 1,3 milhão de cidadãos deslocados.
Ministério da Saúde de Gaza

Reação de Israel contra acusações de genocídio

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel não vai cessar os ataques até "alcançar a vitória". O pronunciamento foi feito em rede nacional após a acusação de genocídio apresentada pela África do Sul junto à Corte Internacional de Justiça.

Acusação sul-africana é "hipócrita", diz Netanyahu. O premiê ainda afirmou que a guerra é 'extremamente moral e justa contra os monstros do Hamas', a quem classificou de 'novos nazistas'.

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Protestos pró-palestina e anti-Netanyahu

Atos em Washington D.C., nos EUA, pedem pelo cessar-fogo na Faixa de Gaza
Atos em Washington D.C., nos EUA, pedem pelo cessar-fogo na Faixa de Gaza Imagem: SAMUEL CORUM/Getty Images via AFP

Protestos por um cessar-fogo imediato nos combates em Gaza se multiplicaram em várias partes do mundo. Os atos deste sábado ocorreram em uma ação convocada por uma coalizão britânica.

Em Washington D.C., (EUA) milhares de pessoas, em sua maioria jovens, tomaram as ruas com bandeiras da Palestina e cartazes. Muitos dos presentes usavam a tradicional keffiyeh, uma espécie de lenço xadrez preto e branco usado por palestinos.

Em Tel Aviv, capital de Israel, os atos foram contra Netanyahu devido à inação sobre os reféns. Houve pelo menos 20 mil pessoas no protesto, segundo a emissora Al Jazeera. Muitos cobravam o governo israelense pela falta de negociação sobre os 132 reféns que continuam sob controle do Hamas.

*Com informações da AFP

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