Conteúdo publicado há 3 meses

Família do traficante equatoriano Fito é presa na Argentina e extraditada

A esposa e três filhos de José Adolfo Macias, o Fito, líder da poderosa gangue equatoriana Los Choneros, foram presos na Argentina e extraditados para o Equador.

O que aconteceu

Ao todo, oito familiares e auxiliares de Fito foram detidos na noite de ontem (18), em uma mansão alugada em Córdoba, a 700 quilômetros de Buenos Aires. As prisões são parte de uma ação integrada do corpo de elite da Polícia de Córdoba e das forças nacionais.

Eles foram extraditados em um avião da Força Aérea e já estão no Equador. A informação foi confirmada pela ministra da Segurança da Argentina, Patrícia Bullrich.

Fito, líder da poderosa gangue Los Choneros, provocou o caos no início deste mês no Equador após desaparecer de uma prisão na cidade de Guayaquil. Ele cumpria pena de 34 anos por associação com crime organizado, tráfico de drogas e homicídio.

Crise levou o presidente Daniel Noboa a declarar estado de emergência no país. Entre as cenas de violência, houve um ataque a um canal de televisão.

Inda Penarrieta, esposa do traficante, teria entrado na Argentina dez dias antes de seu marido escapar da prisão. Ela estaria ligada ao assassinato do promotor César Suárez, que investigava o ataque ao canal de televisão e inúmeros processos contra Los Choneros.

Três filhos de Fito, Michelle, 21, Ilse María, 12, e Lian Sejam, 4, estavam com a mãe no momento da prisão. Também foi detido um sobrinho de Fito, Javier Macías Alcivar; de um amigo da família, Ángel Zambrano Chiquito; e um funcionário, Denny Yadira Laines Basurto, segundo informou o jornal La Voz del Interior.

Governo: situação era de "enorme perigo" para Argentina

Governo argentino foi avisado da presença da família do traficante pelas autoridades equatorianas. Ministros do governo de Javier Milei concederam uma coletiva na tarde de hoje, na qual confirmaram a extradição dos familiares de Fito de volta para o Equador.

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Família foi presa ontem à noite e extraditada na madrugada. "A operação foi concluída em tempo recorde, pois a prisão foi feita ontem às 20h e a expulsão do país ocorreu hoje às 2h50", afirmou Luis Petri, ministro da Defesa.

Significou uma situação extremamente perigosa para a Argentina. O governo nacional foi alertado pelas autoridades do Equador de que a família desse assassino estava escondida na província de Córdoba.
Patrícia Bullrich, ministra da Segurança da Argentina

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