Conteúdo publicado há 10 meses

Polícia do Equador prende 2 suspeitos de assassinarem promotor antimáfia

Dois homens suspeitos de envolvimento no assassinato de um promotor antimáfia no Equador foram presos hoje.

O que aconteceu

Os homens foram detidos em Guayaquil. A informação foi confirmada pelo general César Augusto Zapata Correa, comandante da polícia, em publicação no X (antigo Twitter).

A polícia apreendeu um fuzil, duas pistolas, carregadores e dois carros. Segundo Zapata, investigações apontaram indícios de ligação dos dois com o assassinato de César Suárez.

Armas apreendidas com suspeitos de matarem promotor no Equador
Armas apreendidas com suspeitos de matarem promotor no Equador Imagem: Reprodução - 18.an.2024/Twitter @CmdtPoliciaEc

Promotor foi morto em Guayaquil

O carro dele foi atingido por 12 tiros, disse a polícia. Suárez dirigia um SUV que foi interceptado à luz do dia por pistoleiros. As balas foram certeiras e atingiram a janela e a porta do motorista, na altura entre o abdômen e a cabeça.

Suárez era homem de confiança entre seus pares. Ele era responsável por investigar a invasão a uma TV no Equador e apurar suspeitas de desvios em institutos de previdência do país.

O promotor César Suárez, morto a tiros no Equador
O promotor César Suárez, morto a tiros no Equador Imagem: Reprodução/Facebook

A Promotoria do Equador atribuiu o crime a quadrilhas de narcotraficantes. Em vídeo publicado nas redes sociais, Diana Salazar Méndez, promotora-geral, ratificou o compromisso em combater o crime organizado.

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Ela classificou o assassinato como "atroz". Também pediu para que as forças de segurança protejam as instituições que estão engajadas na luta contra os criminosos.

MP diz que promotor dispensou escolta

O Ministério Público do Equador afirmou que César Suarez havia dispensado o acompanhamento de seus guarda-costas. Isso teria ocorrido na manhã do dia do assassinato. A família dele nega.

Os seguranças teriam sido liberados pelo promotor porque as audiências seriam feitas por videochamada, segundo o MP equatoriano. Em maio do ano passado, a escolta dele sofreu uma mudança — a responsabilidade que era da Direção Geral de Inteligência da Polícia Nacional passou a ser das "unidades policiais por cada caso investigado" pelo promotor.

Os familiares de Suárez negam versão do MP. Segundo relatos de parentes, o promotor não tinha proteção policial permanente, apesar dos casos que era responsável encarregado, de acordo com o portal de notícias do Equador, Ecuvisa.

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