Conteúdo publicado há 3 meses

Interrogado, CEO do TikTok nega várias vezes ser da China a senador dos EUA

Um trecho do depoimento do CEO do TikTok, Shou Chew, ao Senado dos EUA na última semana tem repercutido pela quantidade de vezes que ele diz a um senador que é de Singapura, e não da China. O TikTok, por sua vez, foi criado e pertence a uma empresa chinesa.

O que aconteceu

Senador pergunta nacionalidade de Shou Chew, e depois questiona sobre passaporte. O CEO do TikTok então afirma ao republicano Tom Cotton que serviu ao Exército de Singapura por dois anos —o serviço militar é obrigatório para todos os homens singapurenses.

CEO também nega ter pedido cidadania americana. Ele confirma que a esposa e filhos nasceram nos EUA, mas diz que "ainda" não solicitou cidadania do país.

Em seguida, o senador pergunta se Chew já foi filiado ao Partido Comunista Chinês. "Senador, eu sou de Singapura. Não.", responde Chew, visivelmente incomodado.

Trecho teve repercussão no próprio TikTok. Um vídeo com 4 milhões de curtidas e quase 267 mil salvamentos faz uma "contagem" de quantas vezes Chew precisou "provar" que era de Singapura: foram sete.

"Não tenho certeza, mas acho que ele é de Singapura", ironizou uma mulher nos comentários. "Tom Cotton: seja chinês ou então eu não terei um ponto!", escreveu outro usuário do TikTok. "Acho que Tom Cotton não saberia apontar Singapura em um mapa", comenta outro.

CEOs foram questionados sobre segurança para jovens nas redes

Grandes empresas de tecnologia são acusadas de não fazer o suficiente para limitar os riscos para crianças em suas plataformas. Foram citados tanto o risco de predadores sexuais quanto o suicídio de adolescentes. Várias vítimas participaram da sessão "As grandes companhias de tecnologia e a crise de exploração sexual infantil online", convocada pela Comissão Judiciária do Senado.

"Sinto muito por tudo o que vocês passaram", disse Mark Zuckerberg a famílias durante audiência. Após ser questionado por senador, o CEO da Meta pediu desculpas a famílias que tiveram crianças e adolescentes afetados por conteúdos de exploração sexual infantil em redes sociais do grupo, como o Instagram e o Facebook.

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*Com informações da AFP

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