Conteúdo publicado há 1 mês

Homem é condenado à prisão perpétua após matar jovem em castelo da Alemanha

Um homem de 31 anos foi condenado à prisão perpétua após ter admitido abusar de uma jovem e depois matá-la no Castelo de Neuschwanstein, um dos principais pontos turísticos da Alemanha, em junho do ano passado.

O que aconteceu

Ele foi condenado por estupro e homicídio, além de tentativa de homicídio da amiga da vítima. O homem, que é dos Estados Unidos, confessou o crime perante o tribunal de Kempten, na Bavaria. Ele também confessou portar pornografia infantil.

A vítima, de 21 anos, e sua amiga, de 22, haviam acabado de se formar em uma universidade americana. A viagem à Europa acontecia como uma celebração da graduação. Amigos descreveram a jovem assassinada como "brilhante" —depois das férias, ela iniciaria um trabalho na Microsoft.

Elas não conheciam o assassino, mas foram convencidas por ele de que havia uma trilha perto do castelo. Segundo o júri, eles se conheceram na ponte Marienbrücke, um local muito procurado por visitantes por oferecer uma excelente vista para o castelo.

Ao chegarem na suposta trilha, o americano atacou a vítima e empurrou a amiga dela de uma altura de 50 metros. Depois, cometeu agressão sexual contra a jovem e também a empurrou do desfiladeiro.

Ambas foram resgatadas e levadas para um hospital, mas apenas uma sobreviveu. O americano ainda ficou foragido por um dia, mas foi capturado pela polícia alemã. Testemunhas disseram à polícia que ele tinha marcas de briga —o que indica que as vítimas lutaram contra ele.

Crueldade do caso deve fazer com que assassino passe o resto da vida na prisão. Na Alemanha, casos de prisão perpétua são revistos a cada 15 anos, e podem ser flexibilizados a depender da situação. A Justiça vai avaliar se ele cumprirá a pena nos EUA ou se continuará na prisão alemã.

Ataque ocorreu perto de um desfiladeiro nas proximidades da ponte Marienbrücke
Ataque ocorreu perto de um desfiladeiro nas proximidades da ponte Marienbrücke Imagem: Foto: Karl-Josef Hildenbrand/dpa/picture alliance

*Com informações da Deutsche Welle

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