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Israel resgata quatro reféns do Hamas vivos e em boas condições médicas

Do UOL, em São Paulo

08/06/2024 07h59Atualizada em 10/06/2024 17h21

Israel informou neste sábado (8) que resgatou quatro reféns do Hamas, em Gaza, vivos e "em boas condições médicas". Eles foram levados ao hospital para exames.

O que aconteceu

Eles foram identificados como Noa Argamani, 25, Almog Meir Jan, 21, Andrey Kozlov, 27, e Shlomi Ziv, 40. Os quatro haviam sido sequestrados durante um festival de música, no dia do ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023, informaram as FDI em comunicado.

Os reféns estavam na mesma região bombardeada recentemente por Israel. Eles foram resgatados em dois pontos diferentes de Nuseirat, onde dezenas morreram em um bombardeio a uma escola que era usada como abrigo.

Eles estão em boas condições médicas e foram transferidos para o Centro Médico 'Sheba' Tel-HaShomer para exames médicos adicionais. Continuaremos a fazer todos os esforços para trazer os reféns para casa.
Informaram as Forças de Defesa de Israel

Vídeo mostra reencontro de Noa com o pai. A jovem também aparece em uma foto bebendo refrigerante após o resgate, em imagem também divulgada por Israel.

Um policial israelense morreu após ser ferido durante a operação de resgate, informaram as autoridades. "A Polícia de Israel e a Polícia de Fronteira anunciam com grande tristeza e pesar a morte do oficial Arnon Zmora".

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, afirmou que "Israel não se rendará ao terrorismo". O Exército israelense "prova que Israel não se renderá ao terrorismo e age com criatividade e uma coragem que não conhece limites para trazer os reféns para casa", afirmou em nota.

O Hamas relatou que pelo menos 210 pessoas foram mortas durante a operação israelense na área. "O número de vítimas do massacre da ocupação israelense no campo de Nuseirat aumentou para 210 mártires e mais de 400 feridos", afirmou a assessoria de imprensa do governo do Hamas em comunicado.

Ataque a rave

Ataque ao festival de música no sul de Israel deflagrou o conflito entre o Hamas e o país, em 7 de outubro do ano passado. 260 pessoas morreram no ataque, incluindo dois brasileiros.

Presidente de Israel, Isaac Herzog, já havia dito, no ano passado, que a DJ e tatuadora Shani Louk estava morta. Segundo ele, a alemã teria sido decapitada. Vídeo que circulou nas redes sociais mostra a DJ, aparentemente morta, sendo levada na caçamba de uma caminhonete por membros do Hamas.

Conflito entre Hamas e Israel continua. Na última quinta-feira (6), ao menos 37 pessoas morreram no bombardeio israelense a uma escola da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) na Faixa de Gaza.

Hamas já matou mais de 1.170 pessoas, a maioria civis, de acordo com uma contagem baseada em dados oficiais israelenses. As represálias militares de Israel deixaram ao menos 35.272 mortos, majoritariamente civis. A informação é do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas desde 2007.

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