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Serviço Secreto identificou suspeito uma hora antes de tiro em Trump

O Serviço Secreto identificou Thomas Matthew Crooks como suspeito mais de uma hora antes do jovem abrir fogo contra o ex-presidente Donald Trump e apoiadores, no sábado (13). A informação foi dada pelo senador John Barrasso, em entrevista à Fox News, após uma reunião com representantes da agência federal nesta quarta-feira (17).

O que aconteceu

Naquele momento, ele foi identificado como suspeito porque carregava uma mochila e um telêmetro, um dispositivo para medir distâncias. "Então, você pensaria que, ao longo daquela hora, você não deveria perder o indivíduo de vista. Alguém deveria estar acompanhando esse tipo de coisa. Não há nenhuma evidência de que isso tenha acontecido", disse o senador republicano.

O atentado teria acontecido pouco depois de um agente do Serviço Secreto falar ao telefone com a polícia local sobre o suspeito. "Eles encerraram a conversa depois de apenas algumas perguntas e não chegaram ao cerne da questão", disse Barrasso.

O senador republicano pediu a renúncia da diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle. "O povo americano não deveria se sentir confortável com isso. Isso é um fracasso total do Serviço Secreto. Precisamos de substituição no topo", afirmou o parlamentar.

Thomas Crooks também teria ido ao local do ataque nos dias anteriores, segundo a BBC. Ele ainda pesquisou sobre sintomas de depressão e usou o telefone para procurar imagens de Trump e do presidente Joe Biden.

O Departamento de Segurança Interna anunciou a abertura de uma investigação sobre a atuação do Serviço Secreto durante o atentado.

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