Conteúdo publicado há 4 meses

Atirador procurou fotos de Trump e de Biden antes de atentado, diz imprensa

Thomas Matthew Crooks, identificado pelo FBI como o atirador que tentou matar o ex-presidente Donald Trump, teria procurado imagens do republicano e do presidente Joe Biden antes do atentado.

O que aconteceu

Segundo a imprensa local, Crooks fez pesquisas na internet do rosto dos dois políticos. Além deles, ele buscou imagens do diretor do FBI, Christopher Wray, do procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, e de um membro da família real britânica.

O jovem ainda pesquisou as datas do comício de Trump em Butler. Ele também verificou quando aconteceria a Convenção Nacional Democrata em Chicago, onde o ex-presidente marcaria presença dias depois da tentativa de assassinato.

Ele buscou na internet sobre sintomas de depressão. De acordo com a imprensa estadunidense, os investigadores não teriam encontrado indicativos de opiniões políticas no histórico de buscas do celular dele.

O que se sabe sobre o atirador

Crooks era de Bethel Park, Pensilvânia, a cerca de 64 km do local do comício. O FBI e a polícia de Pittsburgh informaram que os disparos contra Donald Trump estão sendo tratados como "tentativa de assassinato" e não descartam a possibilidade de haver outras pessoas envolvidas no episódio.

O atirador estava registrado no Partido Republicano, o mesmo de Trump. Apesar do registro, Crooks doou US$ 15 (R$ 81) para um comitê progressista em 20 de janeiro de 2021. Foi nessa data que o presidente Joe Biden foi empossado. O "Progressive Turnout Project" é uma organização que se dedica a impulsionar candidaturas democratas. A iniciativa também investe financeiramente em organizações focadas em engajar jovens eleitores.

FBI diz que família do atirador também está "cooperando com as investigações federais". A informação é da agência de notícias Associated Press.

Crooks usou um rifle AR-style 556. A arma foi comprada pelo pai dele, segundo autoridades do FBI. Os investigadores tentam entender como ele teve acesso ao rifle.

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Agência federal suspeita que jovem tenha agido sozinho. Ainda não foi encontrado nenhum indicativo de que outra pessoa teria atuado no atentado.

FBI também diz que já recebeu mais de 2.000 pistas sobre atirador. Investigadores ainda buscam motivação do crime. Até o momento, não encontraram nenhuma postagem do jovem nas redes sociais com tom ameaçador.

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