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Gaza e Golã: ataques deixam ao menos 42 mortos em escola e campo de futebol

O governo brasileiro condenou os ataques que deixaram ao menos 42 mortos neste sábado (27) em uma escola na Faixa de Gaza e em um campo de futebol nas Colinas de Golã, território sírio ocupado por Israel.

O que aconteceu

O Itamaraty manifestou repúdio ao uso de "força militar contra a população civil". Em nota, o governo brasileiro pregou "pleno respeito aos direitos humanos" e alertou para o que chamou de perigo de "alastramento" do conflito em Gaza para todo o Oriente Médio.

Governo brasileiro pediu cessar-fogo imediato. O Itamaraty citou uma resolução do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) que estabelece um plano para o fim dos conflitos em Gaza. Também conclamou a "todas as partes envolvidas no conflito a exercerem a máxima contenção e se engajarem em conversações que permitam cessar-fogo imediato e duradouro".

Ao manifestar absoluto repúdio ao emprego de força militar contra a população civil e exortar ao pleno respeito aos direitos humanos e ao direito internacional humanitário, o Brasil reitera a urgência da implementação da Resolução 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Itamaraty, em nota, após ataques

Ataque nas Colinas de Golã deixou 12 mortos. Forças de Defesa de Israel afirmam que um campo de futebol foi atingido. Serviços de resgate do país afirmam que os foguetes foram disparados do Líbano. O ataque atingiu a cidade de Majdal Shams, um território sírio ocupado e anexado por Israel. O Exército do país acusa o Hezbollah, que nega a autoria.

Ataque de Israel na Faixa de Gaza deixou ao menos 30 mortos, segundo agências internacionais. Entre as vítimas, estão crianças. O Ministério da Saúde do Hamas afirma que o prédio abrigava civis deslocados pela guerra, incluindo crianças e adolescentes. Mas os militares israelenses dizem que terroristas estariam usando a estrutura como base de ataques.

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