Foguetes matam doze pessoas nas Colinas de Golã; Hezbollah nega autoria

Doze pessoas morreram e 34 ficaram feridas. Forças de Defesa de Israel afirmam que um campo de futebol foi atingido.

O que aconteceu

Serviços de resgate de Israel afirmam que os foguetes foram disparados do Líbano.

Os disparos atingiram a cidade de Majdal Shams, um território sírio ocupado e anexado por Israel.

O Exército do país acusa o Hezbollah, que nega. Em comunicado, o grupo libanês negou a responsabilidade sobre o lançamento dos foguetes. No X, a conta oficial das Forças de Defesa de Israel (IDF) afirma que o grupo está envolvido no ataque, que atingiu um campo de futebol, e tem crianças entre os feridos.

Doze pessoas foram mortas e 34 ficaram feridas. Entre os feridos, 17 estão em estado grave; dez deles são crianças e adolescentes.

Israel classifica o ataque como "o mais mortal contra civis israelenses desde o 7 de outubro". A data marca o início da guerra contra o Hamas, quando 1200 pessoas foram mortas em Israel por ataques do Hamas.

"Hezbollah assassinou brutalmente crianças", diz presidente de Israel. "Terroristas do Hezbollah atacaram e assassinaram brutalmente crianças hoje, aquelas cujo único crime foi sair para jogar futebol. Elas não voltaram", afirmou Isaac Herzog em comunicado.

"Pagará um alto preço, um preço que nunca pagou antes", diz Netanyahu. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, afirmou em comunicado que o Hezbollah vai pagar um preço alto pelo ataque. Ele se reuniu com líderes da comunidade local e disse ainda que Israel "não deixará este ataque mortal sem resposta".

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Ataque ocorreu após incursão israelense em Kfarkila, no sul do Líbano. Quatro militantes foram mortos. Segundo militares israelenses, o alvo era uma estrutura militar pertencente ao Hezbollah.

"Banho de sangue". O alto representante da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, condenou o que chamou de "banho de sangue" nas Colinas de Golã. "Imagens comoventes do campo de futebol na cidade de Majdal Shams", afirmou. Em comunicado, ele disse ainda que é necessária uma investigação internacional independente sobre o ocorrido, e pediu prudência às partes envolvidas para evitar uma nova escalada no conflito.

*Com informações de agências internacionais

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