Conteúdo publicado há 1 mês

Maduro diz que Musk e Milei são satanistas: 'Luta entre bem e o mal'

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o bilionário Elon Musk e o presidente da Argentina, Javier Milei, integram uma rede satânica do "poder americano".

O que aconteceu

Declaração foi feita durante evento da Guarda Nacional Bolivariana no domingo (4). "Quando eu contei isso, me disseram exatamente o que fazer com o diabo, com os símbolos diabólicos que Elon Musk usa. Olhem para o perfil dele e os símbolos diabólicos que ele tem no peito. São seitas satânicas do poder americano que articularam seitas como a de Milei ou, na Venezuela, seitas satânicas como esse fascismo que tem atacado ao país", disse o atual presidente venezuelano.

Na sequência, Maduro completou: "É uma luta de caráter espiritual entre o bem e o mal, entre o ódio, a mentira, o engano, o fascismo. Porque vocês sabem todo o ocultismo que existiu por trás de Hitler. Uma longa história, pouco conhecida. O ocultismo por trás de Mussolini e o ocultismo por trás de Francisco Franco e as seitas infiltradas na igreja católica que chegavam até o Vaticano naquela época."

O ditador venezuelano considera Musk um "arqui-inimigo". Ele acusa o bilionário de orquestrar "ataques contra a Venezuela" e, inclusive, de estar por trás do "hackeamento informático", que o CNE (Conselho Nacional Eleitoral), de viés governista, diz ter sofrido, após proclamar Maduro vencedor das eleições, sem dar os detalhes da votação. Com Milei, Maduro vive embates e troca de farpas públicos.

Maduro foi eleito com cerca de 51% dos votos, segundo o CNE (Conselho Nacional Eleitoral), que não apresentou as atas eleitorais. A oposição contestou imediatamente o resultado, denunciou irregularidades na contagem dos votos e disse que o seu candidato, o diplomata Edmundo González Urrutia, havia sido eleito o novo presidente da Venezuela.

A suspeita de irregularidades provocou violência generalizada no país. Vídeos publicados nas redes logo após o anúncio da suposta vitória mostram críticos ao regime entrando em confronto com a Guarda Nacional Bolivariana e paramilitares pró-Maduro, além da derrubada de estátuas que homenageiam o "chavismo", que já completa 25 anos no poder.

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